O bispo de Santarém, D. José Traquina, presidiu dia 9, à ordenação diaconal de Bruno Filipe e disse na homilia da Missa que a ordenação “não é um prémio” pedindo “toda a disponibilidade de coração e de vida”.

“Caro Bruno Filipe, um discípulo, um ministro, um servo, um servidor, alguém como Jesus é chamado a ser fiel, a não recusar nada a Deus para ser enviado com toda a disponibilidade de coração e de vida”, disse D. José Traquina.

Na sua homilia o prelado desejou que o novo diácono se sinta “bem e feliz na vivência do amor de Cristo” e destacou que a “ordenação não é um prémio” mas um “dom que o habilita a ser reconhecido e identificado com Cristo e com a Igreja”, “que tem de acontecer por dentro”.

O bispo de Santarém referiu ainda que “o tempo de pandemia, confinamentos e inseguranças quanto ao futuro”, que impôs à celebração as devidas limitações, “está a obrigar a uma reflexão acerca do sentido da vida”.

“Nos últimos anos em Portugal, na diversidade dos comportamentos sociais que matizam a nossa sociedade, houve estilos que aumentaram de adeptos: um estilo é a fruição do dia a dia, promoção da beleza do corpo humano, busca do maior prazer em tudo, competição por lugares de melhores rendimentos, para mais poder gastar, enfim um certo sonho de vida paradisíaca”, afirmou.

D. José Traquina destacou ainda que existem “meios de comunicação social que tornam pública a exposição deste estilo de vida” bem como de outro referindo à “afirmação do poder pessoal, o poder das ideias e exploração de pessoas” que levam a que a “sociedade se assemelha a um filme de terror”.
“Um outro estilo de comportamento é a afirmação pela não participação, pela aparente indiferença não se preocupando de fazer parte do elevado número de abstencionistas nas eleições para os cargos políticos”, apontou.

No final da celebração D. José Traquina deixou “felicitações” ao novo diácono, pais, irmã, restante família e amigos, bem como à comunidade de Tomar, de onde é natural Bruno Filipe, e evocou que esta “ordenação seja para a vigararia uma referência e dom de Deus, sinal de Deus que ama e dá alento para a caminhada”.

O prelado terminou pedindo que, neste tempo de limitações, cada um possa “ser sinal de esperança, num novo estilo de estar na vida como cristãos, cuja riqueza seja ser pessoa humana interessada, uns pelos outros”.

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