O Regionalismo e a Informação foram sempre características fundamentais da actividade do Correio do Ribatejo, que nunca deixou de ser norteada pela preocupação de zelar pelos direitos e defender os interesses do Ribatejo, não apenas no sentido geográfico mas em tudo o que interfere nos seus aspectos económicos e culturais.

A apreciação dos factos, os juízos emitidos sobre os acontecimentos que interferem na vida social, consideramo-los outros tantos deveres, nascidos desta penetração regional que vai até aos íntimos recessos da Terra, servindo os que a trabalham e porfiando pelos benefícios morais e materiais que os dignifiquem.

Assim tem este semanário procedido, assim pretende proceder, na lealdade com que ausculta as reivindicações do meio em que vive, perscrutando os legítimos anseios dos que trabalhavam no Ribatejo, sem deixar de viver – como é óbvio – os problemas de quantos trabalhadores vão pelo mundo.

Para além daquela predominância ribatejana não pode deixar de ter função política.

Politicamente, considera-se apartidário este periódico, o qual, como órgão de informação, não pode deixar de manter tanto no seu processo de comunicação, como na sua disciplina interna, aquele sentimento de unidade que sempre irmanou todos os colaboradores da imprensa, assegurando ao público aquela requerida isenção, que nunca deixou de ser a sua norma de conduta.

Propriedade da firma Verdade das Palavras, Comunicação Social, Lda, ideológica e economicamente independente, vive este periódico apenas das assinaturas e receitas provenientes dos seus assinantes e anunciantes.

O prosseguimento ininterrupto da sua publicação durante cento e trinta anos de vida foi sempre alimentado pela colaboração dos que lhe dão concurso intelectual, colocando-o acima de fins meramente comerciais, não abusando nunca da boa-fé dos leitores, não encobrindo ou deturpando a informação.

Desta forma proclama a sua orientação e objectivos, comprometendo-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional.