O orçamento da Câmara da Chamusca para 2019 ronda os 12 milhões de euros, ligeiramente acima do que vigorou este ano (11,6 milhões de euros), tendo como prioridades as áreas da educação e qualificação.

O documento, que vai ser submetido à próxima Assembleia Municipal, foi aprovado no executivo municipal com os votos favoráveis da maioria socialista, a abstenção do eleito da coligação PPD-PSD/CDS-PP/MPT e o voto contra da vereadora da CDU.

Segundo informação disponibilizada  pelo município, o executivo liderado por Paulo Queimado vai prosseguir a “aposta no equilíbrio orçamental”, dando prioridade à educação, à qualificação do potencial humano, às políticas para a juventude e para os seniores, apoiando o empreendedorismo, a criação de emprego e a coesão social e territorial, com reforço das verbas para as freguesias.

Entre os projetos elencados contam-se intervenções em espaços públicos e viários do concelho, onde se inclui o acesso à zona industrial de Ulme, para o qual o município poderá recorrer a financiamento bancário, bem como a continuação de obras iniciadas este ano com fundos próprios, como a conservação do edifício do lagar para espaços multiúsos e do Laboratório de Desenvolvimento Económico no Centro de Empresas para servir de incubadora e apoio às empresas, o FabLab Criativo e a conclusão das obras do Mercado Municipal.

Entre os projetos incluídos no Plano de Investimentos contam-se os que visam a regeneração urbana, alvo de candidatura a fundos comunitários no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), a criação de zonas de estacionamento, requalificação de largos e jardins, estando assegurado financiamento para iluminação pública Led, a requalificação dos diques do Tejo, a construção do centro de BTT do Arripiado e do Centro Escolar da Chamusca.

Estão igualmente incluídos projetos que aguardam financiamento, como a criação de condições para turismo acessível no cais de São Marcos, a instalação de pontos Wi-Fi, a dinamização dos portos do Tejo e a criação do Parque dos Amores Impossíveis e do Centro de Interpretação do Tejo.

O vereador Rui Rufino, da coligação PPD-PSD/CDS-PP/MPT, justificou a abstenção com o facto de não concordar com as prioridades do executivo socialista, tendo a eleita da CDU, Gisela Matias, apontado, na sua declaração de voto, “lacunas e carência de efetiva gestão financeira planificada e equilibrada”.

Concelho do distrito de Santarém com 10.120 habitantes, a Chamusca possui um executivo formado por três eleitos do PS, um da CDU e um da coligação “Chamusca é o meu Partido” (PSD/CDS/MPT).

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