João Pedro Rabita foi eleito presidente da Juventude Socialista de Almeirim no passado mês de Novembro. O jovem de 18 anos, natural de Benfica do Ribatejo, é ainda membro da Comissão Política Federativa da JS de Santarém e o representante de Lisboa e Vale do Tejo do Conselho Nacional de Crianças e Jovens, iniciativa da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens.
Segundo João, a eleição para o cargo na JS de Almeirim era uma “ambição antiga, tornada realidade” e pretende durante o seu mandato transfomar a sociedade e dar voz aos jovens almeirinenses, mas também fazer aprovar na autarquia de Almeirim a redução de taxas administrativas municipais para os mais novos.
Considera-se um jovem sonhador e tem como objectivo chegar a deputado da Assembleia da Republica.

O que o levou a candidatar-se à Juventude Socialista de Almeirim?
A vontade de transformar a sociedade e dar voz aos jovens almeirinenses, fazendo a diferença na vida da nossa geração. Esta é também uma ambição antiga, tornada realidade.

Que propostas tem para a sua presidência à frente deste órgão?
Em conjunto com a minha equipa definimos que as áreas do emprego, da economia e a fixação de jovens no nosso concelho são prioritárias. Das várias propostas destaco a criação do conselho municipal de juventude, a isenção de taxas administrativas municipais e de IMI para os jovens, a organização de jantares temáticos e de fóruns.

De onde surgiu este seu gosto pela política?
O meu gosto pela política surge entre 2008 e 2009. Levado pelo meu pai, fui acompanhando a preparação e campanha para as eleições autárquicas de 2009, indo a congressos, jantares e outros eventos políticos. Eduardo Oliveira, antigo presidente da JS Almeirim e Pedro Ribeiro, actual presidente da Câmara Municipal de Almeirim, são os principais “culpados”, que permitiram que conhecesse os maiores nomes da história do Partido Socialista, o que naturalmente acabou por ser para mim um incentivo a querer saber mais sobre política.

Até onde pretende chegar nesta área?
Como qualquer jovem sonhador, pretendo chegar pelo menos à Assembleia da República.

Quais são as questões de fundo que os jovens precisam de ver resolvidas?
O combate às alterações climáticas, a resposta à emergência do desemprego jovem, em particular no início da vida activa, o fim da propina nas licenciaturas e tecto máximo às propinas nos mestrados no ensino superior público. Estas são algumas das várias questões de fundo que os jovens precisam de ver resolvidas.

Os níveis de abstenção jovem nas eleições é uma questão que o preocupa? O que pode ser feito para contrariar esta tendência?
Os níveis de abstenção jovem são sempre preocupantes. Compete principalmente às juventudes partidárias a aproximação dos jovens à política, relembrando que é um dever cívico.

A linguagem dos políticos tem de se adaptar às novas gerações?
Sem dúvida! Só com uma linguagem acessível é possível chegar a todos.

O ano vai arrancar com eleições antecipadas. Na sua perspectiva é essencial que o País tenha estabilidade governativa?
A estabilidade governativa é fundamental para o futuro que não pode ser interrompido, há trabalho a fazer por quem sabe e tem provas dadas. É ‘Tempo de Agir’ e consolidar o que tem vindo a ser feito, a gestão do Plano de Recuperação e Resiliência, o relançamento da economia, o combate às alterações climáticas tem de ser entregue ao governo que nos últimos seis anos criou uma dinâmica sem precedentes, reinventou-se, marcou e continuará a marcar a governação em Portugal. É tempo de virar a página da pandemia, tal como virámos a página da austeridade. A estabilidade só é possível com a maioria do Partido Socialista, o chumbo do Orçamento de Estado é o claro exemplo que esta maioria é necessária.

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