Samora Correia está a engalanar-se para receber, entre 15 e 19 de Agosto, milhares de visitantes nas festas da cidade em que o touro bravo é rei e o campino o convidado de honra.

As festas da capital do “Puro Ribatejo” prometem cinco dias de luz, cor e emoção na Cidade de Samora Correia.

Dezenas de campinos e cavaleiros amadores trajados a rigor, cavalos, cabrestos e gado bravo transportam a dura realidade da Lezíria Ribatejana para a cidade onde o orgulho ribatejano tem mais expressão. 

São cinco dias de festa rija onde milhares de aficionados se divertem e aplaudem a bravura de cerca de duas dezenas de toiros em pontas que irão sair durante as largadas no Largo do Calvário e ruas anexas.

Depois do êxito de 2018, a ganadaria José Dias volta a merecer a confiança para colocar touros com apresentação e bravura no Largo do Calvário e ruas anexas. O campino figura maior tem presença marcante nas entradas de touros, encierros, cortejo etnográfico e de Nossa Senhora de Alcamé e nas provas de maneio de gado bravo. Este ano o campino homenageado será Fernando Ganhão “Gadelha”, presença regular nas festas. A homenagem será na tarde de sábado no Largo do Calvário após o cortejo etnográfico.  

O pagão mistura-se com o programa religioso na festa que venera Nossas Senhoras da Oliveira e Guadalupe. Os concertos irão contar com bandas e artistas que todos os dias animam a Praça da República, Salão Nobre da cidade entre a Igreja Matriz e o majestoso Palácio do Infantado, espaço de cultura com exposições alusivas à festa. 

No palco principal irão actuar: Los Gaboneros, Pringá, Ritmo da Noite II, Boca Doce e Classe Operária. A animação no Jardim do Coreto onde decorre a Feira de Artesanato e gastronomia ficará por conta de Bruno China e convidados.

E porque o touro é que manda na festa, os pontos fortes são as tradicionais entradas de touros bravos conduzidos por campinos e cavaleiros amadores, as passagens de gado bravo na Avenida principal da cidade, a Picaria à vara larga, uma demonstração de toureio e pegas e a tradicional corrida de touros numa praça que foi montada para receber a festa brava. Este ano a corrida homenageia o forcado João Machacaz que se despede das arenas.

Na noite de sábado haverá milhares de sardinhas, pão e vinho oferecidos pela organização para a habitual sardinhada que antecede uma largada nocturna onde são esperados os melhores recortadores e uma multidão de aficionados. A noite é animada com um festival nacional de folclore, fado e arraial popular.

O domingo é o dia das padroeiras e o ponto alto será a procissão com mais de dezena e meia de andores transportados em ombros por mulheres e homens num cortejo onde o silêncio é profundo e a devoção não conhece limites. Antes da procissão, o cortejo de Nossa Senhora de Alcamé (padroeira dos campinos e do mundo rural) percorre dois quilómetros com a santa a ser acompanhada por campinos, cavaleiros e a banda da SFUS.

A organização da festa é da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (ARCAS) que conta com o apoio das autarquias e de dezenas de voluntários que ao longo de meses oferecem o seu trabalho gratuito na preparação e execução dos festejos.

Leia também...

Biblioteca Municipal de Torres Novas galardoada com prémio “Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030”

A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes foi galardoada com o prémio Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030, atribuído pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas,…

Duarte Silva abandona o Toureio

Novilheiro escalabitano toureou pela última vez na Praça “Palha Blanco”.

Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão assinala oito anos de vida

Jaime Ricardo Gouveia, ao centro, recebeu prémio patrocinado pela família de Mário Dias O Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão (CIJVS) assinalou oficialmente o…

Igreja da Misericórdia de Torres Novas recebe Lafayette College Choir da Pensilvânia

O Lafayette College Choir, da Pensilvânia, Estados Unidos da América, vai estar em Torres Novas, no dia 1 de Junho, para um concerto, na…