Joana Paixão Brás

Editora de conteúdos de televisão, desde cedo se interessou pelo mundo da comunicação e do entretenimento. Mãe da Isabel e da Luísa, escreve ainda sobre a aventura da maternidade, no blog ‘A Mãe é que sabe’. Adora viajar, ler e comer. E beber um bom vinho, claro!

Até que idade viveste no Ribatejo?
Vivi no Ribatejo até aos 17 anos, altura em que saí para estudar em Lisboa. Quando engravidei da segunda filha, procurei de novo as minhas raízes e vivemos em Santarém dois anos.

A viver em Lisboa, do que é que tens mais saudades do Ribatejo?
Sinto falta da vida mais calma, dos passeios nos jardins e no campo, de comer um gelado na Pascoalini e um pampilho na Bijou, de ir visitar a minha avó a poucos minutos, de ir jantar com as minhas amigas de Santarém!

Que memórias guardas com mais paixão da região? A comida (e o vinho) da avó Rosel?
As memórias que guardo com mais paixão são inevitavelmente os encontros em família, sempre à mesa, animados, bem regados, em que só nós levantávamos no final. Com a avó Rosel, a matriarca da família, a agregar tanta gente e a deixar-nos sempre com água na boca com tantos petiscos bons.

O que te levou a aceitar o desafio da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) para seres Embaixadora dos Vinhos do Tejo?
Tenho muito orgulho na minha terra e faço sempre questão de, até para alguém estrangeiro, que acabo de conhecer, dizer que sou de Santarém, do Ribatejo. Por estar a viver em Lisboa há tantos anos, facilitaria dizer que sou da capital, mas sou muito firme nisto: sou da melhor região do país! Por isso, juntar esse orgulho a algo que faz parte dos momentos mais importantes da minha vida, como um copo de vinho, faz todo o sentido!

O vinho faz parte da tua vida, em que momentos?
O vinho sempre fez parte dos dias mais especiais da minha vida. Brindar com um copo de vinho, com aqueles que me são mais especiais, tem uma carga emocional enorme e fica na memória por longos anos. Para arrebitar, para celebrar ou simplesmente para acompanhar uma refeição especial: vinho não pode faltar.

E os Vinhos do Tejo, chegaram agora ou já te diziam algo?
Que ribatejano que se preze não conhece já alguns dos melhores vinhos? Claro que agora estou muito mais atenta e desejosa de perceber a sua história e levar os vinhos do Tejo a mais e mais pessoas!

Fazes questão de incutir a ligação ao teu (Riba)Tejo às tuas filhas? De que forma?
Além de lá terem vivido dois anos e de termos lá família, não quero nunca que percam essas referências. Passear numa quinta, verem os animais, andarem a cavalo, apanharem frutas das árvores, saberem até como se faz o vinho… quero que nunca percam esta ligação à natureza e ao que de mais tradicional temos. Não as imagino meninas da cidade!

Falas com as tuas filhas sobre o produto vinho, como forma de lhes transmitires (o teu) património e cultura?
Sim. Além de já terem percebido que sou uma grande apreciadora de vinho, já as levei a vinhas e já conhecem o processo. Lembro-me perfeitamente quando a Isabel me perguntar, espantada: “se é feito de uvas, por que não podemos beber?!”.

Já fizeste alguma vindima? E com a Isabel e a Luísa?
Infelizmente, apesar de já lhes ter mostrado as vindimas em vídeos, ainda não tivemos essa oportunidade, mas adorava que fosse já este ano. Com elas, claro!

O que queres fazer no Ribatejo quando puderes cá voltar?
Tenho muitas saudades de ir a um dos excelentes restaurantes da minha terra, quero continuar a conhecer quintas, andar a cabelo e conhecer as histórias por trás dos vinhos que chegam à minha mesa e dos quais sou orgulhosamente embaixadora.


Diogo Beja

Locutor da Rádio Comercial, Diogo é pai e futuro marido, podcaster, videógrafo amador, apreciador de vinhos e da vida.

Até que idade viveste no Ribatejo?
Até ter feito 18. Vim estudar para Lisboa umas semanas depois do meu 18.º aniversário e por cá fiquei desde então.

A viver em Lisboa, do que é que tens mais saudades do Ribatejo?
Da família, claro. Habituámo-nos às videochamadas e às mensagens, mas a pandemia veio retirar algo que eu privilegio há algum tempo já: poder passar o máximo de tempo com os meus. A vida corre depressa.

Que memórias guardas com mais paixão da região?
A liberdade que a idade que eu tinha e a segurança da região me davam. Desde poder fazer o caminho escola-casa a pé, com cuidado, mas com sensação de segurança.. a conhecer caminhos alternativos da zona que eu percorria com os meus amigos numa espécie de aventuras como as das séries que eu via na televisão. Foi uma boa região para crescer.

O que te levou a aceitar o desafio da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) para seres um dos Embaixadores dos Vinhos do Tejo?
O facto de bebermos vinho cá em casa diariamente ajudou bastante. E perceber o dinamismo envolvido e a vontade que a CVR Tejo tem de chegar a mais consumidores.

Quem te acompanha, sabe que o vinho faz parte do teu dia-a-dia (ou quase!). Qual o papel dos Vinhos do Tejo?
Cada vez maior. Sinto-me muito bem por poder encontrar correspondência entre uma das minhas paixões e a região onde cresci e de onde é a minha família. Há um particular entusiasmo por sentir essa ligação à terra.

Gostas particularmente de algum? Ou de alguma casta?
Fernão Pires é uma das castas de excelência da região e das que mais tenho procurado recentemente. Chamo a atenção para o Fernão Pirão da Quinta da Lapa, que não só tem um rótulo deslumbrante, como é um surpreendente branco para se beber como um tinto!

Quando puderes atravessar concelhos, o que mais queres fazer no Ribatejo?
Ir a casa dos meus pais e passar mais uma tarde inteira à conversa, na rua, até a luz do sol começar a desaparecer. Com um copo de vinho na mão. Do Tejo, claro!

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