Nascido há oito anos na cidade de Santarém, o Restaurante Chapa 7 dispõe de uma oferta de alta qualidade. Há todo o tipo de marisco, peixe fresco, os famosos pregos do lombo e Arroz de Marisco ou de Lavagante.

Uma carta de vinhos com as principais referências nacionais, mas que gosta de surpreender o cliente com a sua vasta oferta.

O espaço está localizado na Rua Sociedade Jardim de Cima em Santarém, dispõe de parque de estacionamento privado e esplanada. As reservas podem ser feitas através do número 243 302 200.

Nesta entrevista Carlos Mendonça Esteves conta como foi entrar nesta aventura da restauração, que era “um sonho familiar”.

Como surge a ideia de abrir este restaurante em Santarém?

O nosso restaurante nasceu há 8 anos, tínhamos um sonho familiar de ter um restaurante, e aproveitamos esse sonho para abrir a nossa marisqueira.

Quais as especialidades que podemos encontrar no Chapa 7?

O nosso restaurante é uma marisqueira onde se pode encontrar praticamente todos os mariscos disponíveis como por exemplo: Camarão de moçambique, Camarão Vermelho do Algarve, Gamba Branca, Camarão da Costa, Sapateira, Santola, Caranguejo do Alasca vivo, Ameijoa, Berbigão, Carabineiros, Camarão Tigre, Lagosta, Lavagante, Ostras, Percebes, etc.

Temos também o nosso arroz de marisco descascado e o Arroz de Lavagante que considero especial, mas temos uma óptima carne do lombo. O nosso prego é a cereja no topo do bolo a seguir a uma mariscada, e também temos peixe fresco (Robalos, Linguados, Salmonetes, Garoupa, Atum e Lulas dos Açores).

Como se consegue esta oferta de marisco e peixe fresco não estando localizado na costa?

Hoje em dia com uma boa gestão e com bons fornecedores conseguimos sempre ter a matéria prima de óptima qualidade e sempre o mais fresco possível. É por isso que trabalhamos, para termos sempre o melhor para servir sempre bem os nossos clientes.

Tem, também, uma carta de vinhos invejável. É importante ter uma oferta diferenciada a este nível?

O nosso restaurante tem vindo a crescer em todos os níveis sempre de uma forma sustentada, e a nossa carta de vinhos é um exemplo disso, fazemos questão de ter as principais referências nacionais e temos sempre muita coisa fora da caixa onde gostamos de surpreender os nossos clientes.

Nos champanhes temos mais de 50 referências, e nos vinhos do porto também temos mais de 60 referências.

Tivemos a pandemia da covid 19, agora uma guerra na Europa. Tem-se notado ao nível da clientela?

Felizmente temos muito trabalho, e assim espero continuar. A pandemia obrigou os restaurantes a repensar o negócio e trouxe-nos uma grande vontade de superar esta fase menos positiva que todos nós atravessamos. Agora estamos a viver a guerra, amanhã haverá outra coisa qualquer, mas temos de viver e continuar a fazer as nossas vidas, logo acho que o mais importante é termos saúde para trabalhar e viver.

Acha que o Estado deveria apoiar as empresas de outra forma? Que apoios acha necessários para ajudar os empresários numa altura destas?

Sinceramente acho a carga fiscal exagerada para as empresas, logo acho que o Estado poderia começar por repensar a sua estratégia e reduzir os impostos, para que as empresas pudessem respirar e melhorar os salários dos seus trabalhadores, de outra forma é impossível e vai obrigar grande parte das empresas a reduzir os seus funcionários e a investirem menos.

Santarém tem apostado na divulgação da restauração com algumas iniciativas ao longo do ano, culminando na Feira Nacional de Gastronomia. Estas iniciativas trazem vantagens para os restaurantes da cidade?

O Município de Santarém tem feito um investimento grande no Festival e em promover a gastronomia da cidade, hoje estamos bem melhor do que estávamos há uns anos. Felizmente durante o festival tivemos bastante afluência no nosso restaurante.

Acredito que todas estas iniciativas são positivas para a cidade de Santarém.

Acha que seria possível integrar a restauração de Santarém de outra forma?

Esta questão não é fácil de responder, porque a restauração é de privados, logo muitas das vezes cada um pensa por si, e não é fácil mudar isto. Qualquer das formas Santarém hoje está muito bem representada a todos os níveis, temos uma excelente oferta e com qualidade.

Em sua casa o Natal é o tradicional? O que não pode faltar nestas celebrações?

Sim valorizamos muito o Natal e a família, logo neste dia estamos encerrados, quer no dia 24 aos jantares, quer no dia 25 o dia todo. Normalmente o borrego, o bacalhau e o marisco estão sempre presentes nestes dias. O momento alto destes dias é quando nos sentamos em família e vivemos o momento de uma forma especial.

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