O incêndio que deflagrou na tarde de quinta-feira, 18 de Julho, nas encostas do Instituto Politécnico de Santarém e do Outeiro da Forca provocou danos num anexo e consumiu cerca de 20 hectares de mato e canavial.
O fogo que chegou a ter duas frentes activas só foi dado como extinto cerca das 21 horas. O incêndio chegou a ter dimensões preocupantes mas a rápida e fundamental intervenção dos quatro meios aéreos evitou a propagação do fogo a algumas habitações próximas e em zonas de difícil acesso.
Entre os prejuízos materiais, contabiliza-se um anexo ardido e algumas edifícios agrícolas espalhados pelas encostas, para além dos cerca de 20 hectares de mato e vegetação consumidos pelo fogo. As autoridades não deram conta de feridos nem de habitações atingidas pelas chamas.
A Linha do Norte esteve cortada, em ambos os sentidos, das 15h00 até às 16h20, altura em que as autoridades a reabriram mas de forma condicionada. Esta situação deveu-se sobretudo à passagem do incêndio para lá da linha numa zona junto ao rio Tejo e também para permitir o trabalho dos bombeiros, que tinham de proteger algumas habitações naquela zona.
Também a residência de estudantes do Instituto Politécnico de Santarém foi alvo de evacuação devido à proximidade das chamas ao edifício.
Nas operações estiveram perto de 90 operacionais, 25 viaturas de combate a incêndios de várias corporações da região e ainda quatro meios aéreos.
As operações de rescaldo ainda estão a decorrer com 38 operacionais e dez viaturas no terreno.