O país comemorou na passada segunda-feira, pelo quadragésimo oitavo ano, o 25 de abril.
Após um período de 2 anos em Pandemia, regressaram, um pouco por todo o país, as tradicionais celebrações que a data impõe.
Em Santarém, uma das cidades que mais se encontra ligada aquela data, regressaram as cerimónias públicas e o tradicional almoço comemorativo daquela data marcante da nossa História.
O papel do então jovem Capitão Salgueiro Maia, e de todos os militares da Escola Prática de Cavalaria que naquele dia partiram em direção a Lisboa para, juntamente com outros Camaradas de Armas, mudarem a História deste país, deve continuar a ser estudado, recordado e evocado.
Foram determinantes para que hoje, passados todos estes anos, mais do que aqueles que tenho de idade, possamos ter um país que vive livremente.
Aos olhos de alguns, infelizmente tantos, parece pouco.
O valor da Liberdade é o valor mais relevante da Democracia. É a base de um verdadeiro regime democrático. Por isso devemos continuar a valorizá-la e a defendê-la.
Tendo a noção do que representa e da responsabilidade que acarreta. Para todos nós. Infelizmente, neste 25 de abril de 2022, chegou a triste notícia do falecimento da Teresa Lopes Moreira.
A Dra. Teresa Lopes Moreira era uma Scalabitana de gema, preocupada com a sua Cidade, com a Cultura e a Sociedade.
Juntamente com o Ludgero Mendes e o Paulo Narciso, envolveu-se na epopeia do Correio do Ribatejo, ajudando a recuperar o Jornal e a catapultá-lo para os lugares cimeiros dos jornais Regionais e Locais.
Nem sempre partilhámos da mesma visão ou solução para os assuntos, mas a Teresa era alguém que não tinha problema algum no debate de ideias.
Mantendo sempre o seu leal sentido crítico. Numa cidade cada vez mais acrítica, a Teresa lutava contra o marasmo.
À família da Teresa, aos seus amigos e a todos aqueles que colaboram no Correio do Ribatejo, deixo os meus mais sentidos sentimentos.
Quis o destino que a Teresa falecesse no dia da Liberdade. Como sempre viveu.