A minuta de contrato para a adjudicação da empreitada da primeira fase do novo Parque Empresarial de Alcaneca foi aprovada hoje por unanimidade pela Câmara Municipal, num investimento de 6,3 milhões de euros.
Além disso, o município do distrito de Santarém anunciou a empresa vencedora do concurso público internacional para execução das infraestruturas da primeira fase do novo Parque Empresarial.
Em declarações à Lusa, o presidente do município de Alcanena, Rui Anastácio, disse que o concurso internacional “contou com oito empresas concorrentes”.
Agora, acrescentou, e depois de aprovado o relatório do júri e a minuta do contrato, o processo passará pela “formalização da assinatura, obtenção do visto do Tribunal de Contas e respetiva consignação” da empreitada.
“Espero que no máximo em julho possamos estar em obra. São mais de seis milhões de euros de investimento num parque empresarial que será de ponta, com uma certificação ambiental, inclusivamente, com 40 hectares ali ao lado da autoestrada 1 [A1], e da A23, dos 140 hectares totais, e é, de facto, um grande desafio e um momento marcante para o concelho de Alcanena”, disse Rui Anastácio.
O relatório final do concurso para a empreitada de execução e a minuta de contrato para a respetiva adjudicação, aprovados hoje por unanimidade, indica como vencedor um consórcio de duas firmas – Desarfate, Construções & Obras Públicas, Lda. e Matos & Neves, Lda.
O valor aprovado é de cerca de 6,3 milhões de euros (6,287 milhões de euros, acrescidos de IVA), e o prazo de execução de 540 dias, a contar da data de consignação da obra.
O futuro parque empresarial de Alcanena, com 140 hectares e 56 lotes, é um projeto de “enorme fôlego” e “um enorme desafio, resultado também de um trabalho consistente que se tem vindo a desenvolver gradualmente”, afirmou Rui Anastácio.
“Este parque empresarial, o nosso parque empresarial, está numa zona ‘premium’, das melhores do país. No quilómetro zero para Madrid, a uma hora de Lisboa, a duas horas do Porto, e está exatamente no nó da autoestrada 1 com a autoestrada 23, o que lhe dá uma localização de exceção”, sublinhou.
Os trabalhos a efetuar contemplam a criação de infraestruturas para a 1.ª fase do parque empresarial, abrangendo um total de 12 lotes para venda, designadamente a criação de diversos arruamentos e parques de estacionamento.
As infraestruturas subterrâneas a criar passam pelo saneamento doméstico e industrial, rede de drenagem de águas pluviais, com a criação de bacias de retenção, rede de abastecimento de água potável e água bruta, infraestruturas elétricas e rede de gás.
Ainda segundo Rui Anastácio, o parque será um “espaço multifuncional com vista ao desenvolvimento da estrutura produtiva local, projetando o concelho e atraindo investimento e empresas” capazes de “dar oportunidades aos jovens, licenciados e doutorados, de poderem ficar na região”.