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O concelho de Almeirim vai ter, em março de 2025, uma nova Unidade de Saúde Familiar (USF) que vai “garantir cobertura total de médicos de família na região”, disse o hoje presidente da autarquia à Lusa.

“Se tudo correr normalmente nós, na prática, com esta nova USF, ficaremos com cobertura a 100% de médico de família”, afirmou Pedro Ribeiro (PS).

O projeto, que custará 5 milhões de euros, dos quais 2 milhões serão provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e os restantes 3 milhões serão suportados pelo município, pretende assegurar a cobertura total de médicos de família na região.

Segundo o presidente da Câmara de Almeirim, a nova USF permitirá “melhorar significativamente o acesso à saúde”, funcionando como complemento à já existente USF Cortes de Almeirim.

“As unidades de saúde familiar são unidades que funcionam um bocadinho em complementaridade, ou seja, se por acaso aquele médico não estiver disponível, os outros garantem as consultas. Com esta unidade, a resposta será sempre a 100%”, explicou. 

A nova USF, intitulada “Marquesa de Alorna”, irá abranger a parte de Almeirim que ainda não está incluída na atual unidade, bem como a freguesia da Raposa e Benfica do Ribatejo.

Já em Amiais de Baixo, no concelho de Santarém, será construída uma nova unidade de saúde que triplicará a área das atuais instalações.

O projeto, avaliado em 300 mil euros e financiado pelo PRR, surge da necessidade de modernizar as condições do atual espaço, que é, nas palavras do presidente da Junta de Freguesia, Duarte Neto (PS), “antiquíssimo e ultrapassado”.

“Temos uma unidade de saúde com 80 m², com falta de casas de banho para os utentes e para os funcionários. A infraestrutura hoje para a população que temos é manifestamente reduzida. A nossa população tem vindo a crescer e sentimos essa necessidade de avançarmos para esta candidatura”, explicou.

O novo edifício terá novas valências, incluindo gabinetes, salas de refeitório, espaços de arrumação e um novo parque de estacionamento.

Apesar do prazo de execução da obra estar definido em 270 dias, o presidente da Junta mostrou-se preocupado com a dificuldade em encontrar empresas disponíveis para avançar com o projeto.

“A dificuldade será talvez encontrar alguma empresa que concorra e que queira fazer esta obra. Existe muita falta de mão-de-obra e há poucas empresas disponíveis para as obras”.

Ainda assim, Duarte Neto espera que a nova unidade se torne uma realidade “a curto prazo” uma vez que as atuais instalações não têm condições “para albergar todos a população”.

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