O Núcleo de Santarém da Liga dos Combatentes realizou no passado dia 14 de Dezembro, o seu tradicional almoço de confraternização de Natal que teve lugar no Salão de Eventos da Quinta Nova, nas Comeiras de Baixo. A iniciativa contou com a presença de mais de uma centena de pessoas, entre sócios, familiares e amigos, num ambiente marcado pelo convívio, pela amizade e pelo espírito de união.

O encontro teve início com uma fotografia de grupo, antecedida pelo toque a reunir ao som de trompete, executado por Luís Laia, membro da Direcção do Núcleo, num momento de forte simbolismo e evocação das tradições militares que marcou solenemente o arranque da jornada.

Seguiu-se o almoço convívio, durante o qual o presidente do núcleo de Santarém, Carlos Pombo, dirigiu algumas palavras aos presentes, destacando a importância destes momentos de partilha e de fortalecimento dos laços que unem os combatentes e as suas famílias: “aos nossos combatentes da Guerra do Ultramar à vossa semelhança, que ainda tão jovens, abandonaram as suas terras e as suas próprias famílias para servirem Portugal em cenários de enorme exigência e de sacrifício”.

Mais à frente, na sua intervenção, Carlos Pombo recordou os Deficientes das Forças Armadas que “demonstraram que a verdadeira coragem não termina no campo de batalha, prolonga-se também na vida civil, na recuperação difícil e na resiliência que mantêm todos os dias”, lembrou.

“A Guerra, não é feita apenas de combate. É feita também de mãos que curam, de vozes que acalmam e de acções que salvam”, salientou o presidente do Núcleo de Santarém da Liga dos Combatentes. 

Foi ainda realizado um minuto de silêncio, num gesto solene de memória e reconhecimento, momento esse que foi vivido com profundo respeito, em homenagem a todos os combatentes que tombaram nos mais diversos campos de batalha. 

Outro momento marcante da jornada, foi a atribuição da Medalha Comemorativa das Campanhas das Forças Armadas, ao 1.º Cabo Atirador de Cavalaria Francisco Manuel Torres, Sócio Nº 174306 do Núcleo de Santarém da Liga dos Combatentes, em reconhecimento pelos serviços prestados à Pátria em Moçambique, entre 1973 e 1974.

A animação musical esteve a cargo do Duo Vira e Bate o Pé, constituído pelo Pedro Madeira e João Paulo, contribuindo-se assim para um melhor ambiente festivo e acolhedor.

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