Tiago Figueiras, natural do Vale de Santarém, é músico e lançou recentemente um novo single. O mundo das artes sempre esteve presente na vida do jovem que aos oito anos de idade começou a cantar e participar em diversos espectáculos de teatro e música. Estudou na Escola Dr. Ginestal Machado, em Santarém, onde frequentou o curso de Artes de Espectáculo e Interpretação. É também licenciado em Teatro pela Universidade de Évora. Com uma veia artística, Tiago, actualmente com 25 anos, sempre lutou pelo mundo das artes e decidiu enveredar pela música aos 18 anos.

Como é que a música surge na sua vida?

Desde pequeno que sempre tive o mundo das artes muito presente na minha vida, devido a ser habituado a ver algumas peças de teatro e por vezes eventos temáticos A música destacou-se logo desde muito cedo. Foi aos oito anos de idade que comecei a cantar. Participei em alguns espectáculos de teatro e de música, mostrando assim talento em ambos. Aos 18 anos decidi dedicar-me a sério ao mundo da música. Comecei a cantar algumas canções de outros artistas, porém isso não me chegava e em 2018 lanço o meu primeiro original. Tive aulas de voz com algumas bases de música e desde então o meu gosto tem aumentado, fazendo com que não deixe de fazer aquilo que mais gosto.

Há mais pessoas na sua família que gostam da área da música? Herdou o gosto de algum familiar?

É engraçado, porque muitas das pessoas que me abordam no dia a dia fazem-me esta pergunta. A resposta é não. A minha família não se identica muito com mundo das artes no geral, eu fui a excepção à regra.

Quando foi a primeira actuação em público?

A minha primeira actuação em palco foi em 2019 numa festa de natal, numa escola no Vale de Santarém.

Qual foi a sensação de pisar um palco pela primeira vez? Tem algum ritual?

Lembro-me como se fosse hoje. Estavam por volta de 150 pessoas e eu super nervoso antes de entrar em palco. Mal entrei, tudo o que me atormentava passou. Cerca de uma hora antes entrar em palco, costumo-me a afastar um pouco da minha equipa, com o objectivo de me concentrar e poder fixar-me nas coisas que tenho de fazer. Claro que não podia faltar um aquecimento vocal e meu copinho de vinho branco, dando-me outra energia…

Em que é que se inspira para produzir as suas músicas?

A maior parte das músicas que escrevo são inspiradas em histórias reais, algo que aconteceu na minha vida, que depois passo para o papel e do papel transforma-se em música.

Quais são as suas grandes referências musicais?

A minha arte “acaba por beber” de muitos lados, mas claramente que vou buscar muita inspiração ao Lil Nas X. Em Portugal ao Syro, pois são dois artistas com quem me identi co imenso.

Com quem gostaria um dia de partilhar o palco?

Consoante com aquilo que referi anteriormente, tinha todo o gosto em partilhá-lo com o Syro.

Com que artistas ambiciona colaborar no futuro?

Gostava de colaborar com imensos artistas, Portugal está cheio de cantores e compositores talentosos com muito para dar. Com isto gostava muito de colaborar com o Van Zee, Syro, Ivandro, Jura, Carolina Deslandes e Bárbara Bandeira.

Que objectivos tem para o futuro?

Um dos meus maiores objectivos é fazer com que a minha música possa chegar a muitas mais pessoas, com a finalidade de que as mesmas possam entrar dentro das histórias que conto e se identificarem com elas. Depois tenho outras coisas que gostava de chegar a conquistar como poder pisar um coliseu, ganhar algum prémio de reconhecimento, entre outras coisas, mas tudo isto vem por acréscimo.

Que nome tem o seu novo single?

O tema “Infinito” saiu no dia 11 de Janeiro e fala de uma história de amor que correu mal para o meu lado, devido à falta de respeito da parte da outra pessoa. Trata-se de uma viagem pelo meu interior, de um passado obscuro e imoral.

Que conselhos dá a quem quer seguir os seus passos?

Pode parecer um pouco cliché, mas acima de tudo, nunca desistirem dos vossos sonhos ou objectivos, porque nada se consegue sem esforço, dedicação e amor.

Onde é que o público pode acompanhar o seu trabalho?

Em todas as plataformas digitais: @tiagofigueirasmusic.

Qual é o feedback que recebe do público que o acompanha?

Todos os dias me surpreendo cada vez mais com as abordagens que tenho recebido sobre o meu trabalho. Muito bom feedback por parte das pessoas, principalmente pelo público mais jovem. Quero muito “construir uma segunda família” ter o meu próprio público, uma comunidade no sentido em que eu possa mostrar o Tiago por detrás das canções.

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