Paulo Brás foi eleito para um segundo mandato (até 2024) como presidente da Associação de Patinagem do Ribatejo (APR). O acto eleitoral para os novos órgãos sociais da APR realizou-se no passado dia 25 de Setembro, no Centro Cultural do Entroncamento.
Havia duas listas a sufrágio, que obtiveram a seguinte votação: Lista A – 42 votos; Lista B – 34 votos. Ou seja, houve vencedora por uma diferença de oito votos. João Fernandes liderava a Lista B.
A lista eleita, composta por 28 elementos, é liderada por Paulo Brás, tendo como vice-presidente José Barros Simões. Rui Maurício é o novo presidente da Assembleia Geral (substitui Paulo Beirante) e Paulo Bragança dirige o Conselho Fiscal.
Estiveram presentes 14 dos 15 clubes associados, o que, “indubitavelmente, demonstra o interesse nesta eleição”, refere uma nota da APR.
Os novos órgãos sociais da APR tomaram posse nesse mesmo dia, ficando, assim, em pleno direito para exercerem as respectivas funções.
Do programa agora sufragado, são várias as acções que a nova direcção pretende efectuar. Sob o mote “Governar a Associação de Patinagem do Ribatejo, com os Associados, para os servir melhor, garantindo assim uma instituição mais solidária e reivindicativa”.
Desta forma, a recém-eleita direcção propõe-se, entre outros objectivos a “conseguir uma APR mais unida e coesa, que respeite a pluralidade e o confronto salutar de ideias e projectos, que privilegia o debate e o compromisso, que afirma o primado da vontade da maioria dos seus associados”.
A APR pretende ainda “consolidar o papel interventivo da APR no quadro nacional e regional do movimento associativo; pugnar intransigentemente pela manutenção dos direitos adquiridos, pela resolução dos problemas que possa afectar os associados, “assumindo um papel activo na busca de soluções, para os mesmos”
Impulsionar a cooperação com os organismos nacionais e regionais, valorizando a herança histórica de algumas modalidades associadas à APR, e reforçar as relações com o poder local são outros dos objectivos imediatos da associação.
No que respeita ao plano de acção geral, a actual direcção compromete-se a desenvolver uma estratégia “incisiva e eficaz” para resolver os problemas dos associados, bem como, encontrar formas para o desenvolvimento das modalidades que estão directamente relacionadas com a APR.
Por outro lado, a associação ribatejana pretende reforçar o seu papel junto da Federação de Patinagem de Portugal, realizar visitas programadas a todos os associados, por forma, a escutar e entender as questões especificas e particulares de cada um e, em paralelo, aumentar e alargar, “sempre que possível”, o âmbito e a qualidade dos apoios prestados aos associados, através da celebração de protocolos com entidades que intervêm directa ou indirectamente com as modalidades desenvolvidas e praticadas por cada associado.
Outra das medidas apresentadas é a implementação de uma estrutura de caracter consultivo, que coadjuve a APR a perspectivar e actuar, “face à difícil conjuntura social e económica actual”, assim como reforçar e consolidar o funcionamento de uma equipa técnica para as diversas disciplinas (selecções), criando para o efeito um departamento interno, no sentido de uma concepção e desenvolvimento de projectos e actividades que contribuam efectivamente para o aumento da qualidade dos atletas oriundos dos associados, que representem a APR nas diversas provas em que irão participar.
Estreitar relações com outras associações, aumentar a representatividade da APR, noutras modalidades de patinagem, com exemplo, o Skate, o Hóquei em Linha, o Skateboarding, o Roller Derby, o Roller Alpine, o Downhill, o Roller Freestyle, e modernizar a página da Internet da APR são outros dos aspectos nos quais a equipa de Paulo Brás vai trabalhar.
Em termos formativos, a actual direcção considera que as modalidades associadas à aprendizagem da patinagem, “têm funcionado de forma desarticulada com as demais vertentes e estruturas educativas”.
Assim, no sentido de ajudar a inverter esta realidade, a direcção da APR demonstra a intenção e o propósito “de colaborar com os seus associados, no sentido de implementar e desenvolver um programa formativo, relacionado com a patinagem, próximo do poder local, de cada concelho, nomeadamente, efectuar protocolos com os estabelecimentos de ensino existentes nessa localidade, uma vez que, alguns desses estabelecimentos podem apresentar boas condições para a prática da patinagem, utilizando as suas próprias instalações, potenciando dessa forma a sua divulgação”.
“Estamos cientes do momento difícil e complexo que se vive, por isso, acreditamos que o melhor caminho é o trabalho colectivo, é aceitar as críticas responsáveis, em suma, conviver com a experiência frutuosa da participação associativa”, refere a mesma nota enviada às redacções.
É cada vez mais importante ouvir as opiniões da cada um nós. É este o momento de nos unirmos. É por isso que o entendimento e a harmonia, são elementos indispensáveis à nossa coesão associativa”, conclui