O Benfica já recebeu a minuta do protocolo a estabelecer com o Município de Santarém para a instalação, no Jardim da Liberdade, da primeira Casa do Benfica 2.0, um novo conceito que tem como característica diferenciadora o facto de o espaço de adeptos ser implementado nos centros das cidades, em locais icónicos, praças, jardins, ou até zonas históricas.
O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves, no decurso da última sessão da Assembleia Municipal e em resposta a uma interpelação da bancada socialista.
O autarca esclareceu, ainda, que o negócio não envolve qualquer verba a ser paga pelo Benfica pela cedência das cafetarias devolutas naquele espaço, mas sim “obras superiores a 400 mil euros”.
Estes novos espaços, nos quais o clube da Luz está a investir, prevêem uma zona comercial, com uma Benfica Store, e outra de restauração.
“Se a década de 80, com Fernando Martins, foi o primeiro momento alto da expansão das Casas, nestes últimos anos, ao crescimento do seu número, aliou-se o projecto de uniformização da sua imagem – que funcionou como uma verdadeira mola impulsionadora para conhecerem uma modernização e inovação únicas”, explicou Luís Filipe Vieira, aquando da apresentação do projecto.
O Benfica “pretende chegar mais longe” e foi nessa perspectiva que nasce “a nova geração de Casas do Benfica que se iniciará este ano com o lançamento da primeira Casa criada de raiz no âmbito do projecto das Casas do Benfica 2.0 – o futuro”, ainda de acordo com o presidente dos encarnados.
O projecto envolverá ainda a passagem da Casa do Benfica de Santarém, a filial número 4 do Sport Lisboa e Benfica, para o mesmo local, cuja parte superior terá uns arcos a “imitar” o Estádio da Luz, sede do clube encarnado.
Esta nova Casa do Benfica inclui ainda áreas de restauração e serviços administrativos, bem como uma loja com artigos oficiais do clube, prevendo-se que a sua implementação crie entre 5 a 10 postos de trabalho directos imediatos, número que poderá crescer a médio prazo.