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Onze operacionais dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia, no concelho de Benavente, testaram positivo à covid-19 nos últimos dias e foram isolados, mantendo a corporação a actividade operacional.

Dos 11 bombeiros infectados, apenas dois têm sintomas. Quarenta e três elementos tiveram teste negativo, mas “estão em vigilância activa”, pode ler-se num comunicado publicado hoje na página da corporação pelo comandante, Miguel Cardia.

Na nota, o comandante, também em isolamento, deu conta de que o processo de testagem começou na sexta-feira passada, quando “um dos bombeiros, […] residente fora do município, referiu sintomas associados à infecção pelo SARS-CoV-2”.

O bombeiro “foi para isolamento domiciliário, fez teste à covid-19 no sábado e, no final da tarde de domingo, informou que tinha resultado positivo”, o que levou a que fosse accionado o mecanismo de rastreamento das linhas de contágio.

Até terça-feira foram efectuados um total de 43 testes, dos quais resultaram 11 casos positivos, entre eles o comandante e o adjunto de comando da corporação.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Benavente, o comunista Carlos Coutinho, responsável máximo pela Proteção Civil no concelho, disse hoje que “a situação está mais estabilizada, em função das medidas impostas e após identificação de toda a situação” na corporação.

“Nós temos 11 casos activos”, disse, referindo-se aos “11 bombeiros positivos e em isolamento social”. Há ainda, acrescentou, “39 pessoas em vigilância activa, além de outras seis em vigilância passiva”.

Segundo o autarca, “a corporação tem um número muito significativo de elementos impedidos de exercer funções”, mas “mantém a sua operacionalidade naquilo que é possível, com recurso, de forma solidária, a outras corporações de bombeiros”.

Por isso, sublinhou, está “assegurada a prestação de socorro e protecção” em Samora Correia.

“Estes são momentos sempre preocupantes porque são números significativos. Envolve uma área importante que é esta dos bombeiros, que estão sempre na linha da frente e mais vulneráveis a este tipo de situações”, disse ainda Carlos Coutinho.

“Desde a primeira hora”, destacou, a Proteção Civil municipal e as instituições que a integram montaram um dispositivo que deixou os bombeiros com “capacidade de intervenção definida e preparada para este tipo de situações, mesmo ao nível da linha de comando, com comandante e adjunto positivo, estando a situação acautelada e o comando garantido”.

No comunicado hoje publicado, o comandante Miguel Cardia dá conta de que, “dentro da contingência actual, a situação operacional do corpo de bombeiros está normalizada” e que “todos os bombeiros confinados estão bem de saúde”.

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