O imóvel foi adquirido por meio milhão de euros e vai servir de novas instalações para a biblioteca e arquivos municipais.

A Câmara de Ourém aprovou a compra, por meio milhão de euros, do imóvel onde funcionou o Colégio Fernão Lopes e área envolvente, para onde vai transferir a biblioteca e arquivo municipais, adiantou o presidente da autarquia.

Segundo Luís Albuquerque, o município deliberou, na segunda-feira, em reunião de câmara, “adquirir o edifício onde em tempos funcionou o Colégio Fernão Lopes, o edifício de apoio ao colégio e toda a área envolvente”, cerca de “18 mil metros quadrados de área de terreno urbano, apto para construção”, explicou.

“O negócio foi feito todo em conjunto, porque o proprietário só aceitou vender” dessa forma, declarou Luís Albuquerque, explicando que ficou determinado o pagamento de 100 mil euros ainda este ano, sendo os restantes 400 mil euros em janeiro de 2026.

O autarca adiantou que o imóvel, na cidade de Ourém, próximo do centro de saúde e do posto territorial da Guarda Nacional Republicana, “tem muita história no concelho”.

“Houve muitos ourienses, e não só, que por ali passaram no passado e que entendiam também, como nós entendemos, que era importante preservar este património”, afirmou, referindo que o município estava há alguns anos a “tentar fazer este negócio, que só agora foi possível concretizar”.

O presidente daquela Câmara do distrito de Santarém esclareceu que o objetivo é preservar o edifício, avançando para a sua recuperação e requalificação, de forma a receber a biblioteca e o arquivo municipais.

“Estas duas valências estão em instalações arrendadas no centro da cidade que não têm estacionamento, sem possibilidade de crescer”, observou.

Quanto à utilização do terreno envolvente, Luís Albuquerque, recandidato ao cargo nas eleições autárquicas de 12 de outubro, remete para a necessidade de se realizar um estudo.

“Entendo que deverá ser ali criado um espaço verde, de fruição, de lazer, junto da [futura] biblioteca”, para que as pessoas que a ela se desloquem dele possam usufruir, acrescentou, assinalando que, ainda assim, “vai sobrar muito terreno”.

Neste caso, “sendo, obviamente, uma área que permite construção, a Câmara poderá sempre depois rentabilizar”, adiantou Luís Albuquerque, ressalvando que “não está ainda definido”.

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