O Serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS) implantou o primeiro cardioversor desfibrilhador subcutâneo num doente com indicação para este tipo de dispositivo, que previne a morte súbita provocada por arritmia.
“Esta técnica, realizada anteriormente apenas nos hospitais centrais, passa a estar disponível no HDS com vantagens inequívocas para a população na prevenção da morte súbita de etiologia arrítmica”, afirma o director do Serviço de Cardiologia do HDS, Vítor Martins, num comunicado.
A nova técnica é utilizada, sobretudo, em pessoas jovens com probabilidade muito elevada de morte súbita, mas que não necessitam de pacing ou ressincronização cardíaca, refere a nota, adiantando que, na intervenção, com duração inferior a uma hora, é implantado um dispositivo “em que o eléctrodo é totalmente subcutâneo, eliminando as desvantagens da técnica clássica em que os eléctrodos são colocados através de uma veia central para que a extremidade fique dentro do coração”.