Foto ilustrativa

Cerca de 80 concelhos dos distritos de Vila Real, Porto, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA.

As previsões meteorológicas para o continente são de céu pouco nublado ou limpo, vento por vezes forte na faixa costeira ocidental e nas terras alta, subida da temperatura máxima no litoral oeste e pequena descida no interior norte e centro.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 10º Celsius (Bragança) e os 21 (em Faro) e as máximas entre os 24 (em Viana do Castelo) e os 34 (em Évora e Setúbal).

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para os próximos dias uma subida gradual da temperatura, humidade baixa na generalidade do território e vento forte nas terras altas (sobretudo durante a noite).

Na sequência da previsão, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou na quinta-feira, em comunicado, que as regiões do interior norte e centro, Alto Alentejo e Algarve vão estar sob perigo muito elevado de incêndio rural nos próximos dias.

As condições atmosféricas previstas traduzem-se no “aumento do risco de incêndio, com condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais”, e no aumento da dificuldade no combate às chamas.

Perante o grau de risco, a Proteção Civil salientou que é proibido fazer queimadas extensivas ou queimas de amontoados, usar equipamentos de corte (como motosserras e rebarbadoras), com escape sem dispositivo tapa-chamas ou outros que possam gerar faíscas ou calor e fumigar ou desinfestar apiários.

Destacou ainda a proibição do uso do fogo para cozinhar no espaço rural, exceto se for fora de zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito.

“A ANEPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período”, referiu na nota.

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