O incêndio que deflagrou no sábado em Tomar, Santarém, já 90% dominado, é combatido por cinco meios aéreos, apoiados por 530 operacionais e 156 meios terrestres, incluindo quatro máquinas de rasto enviadas pelas Forças Armadas.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil pelas 08:50 este era o conjunto de meios afetos ao combate ao fogo que começou cerca das 16:00 de sábado em Tomar, entrando nos concelhos de Abrantes e Constância depois de passar o rio Zêzere, junto à barragem de Castelo de Bode.
O operacional de serviço do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, Luís Casimiro, disse à Lusa que a situação deste incêndio se mantém em 90% em fase de resolução, havendo ainda “alguns pontos quentes a precisar de acompanhamento”.
Os 10% de área que ainda não está controlada localiza-se nas margens do rio Zêzere, adiantou.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) adiantou numa nota publicada na sua página oficial que foram enviados meios para apoiar a Proteção Civil no combate ao incêndio.
“Na sequência do incêndio que lavra com intensidade em Tomar, as Forças Armadas empenharam quatro máquinas de rasto, três do Exército e uma da Força Aérea, para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem o fogo. Este apoio surge no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e irá centrar-se na localidade de Tomar. Com uma tripulação de cinco militares em cada máquina, vão ser empenhados ao todo 20 militares (15 do Exército e cinco da Força Aérea)”, refere o EMGFA.
No sábado, as chamas provocaram queimaduras num bombeiro, considerado ferido ligeiro, que foi assistido no Hospital de Abrantes.
Segundo a Proteção Civil, ao final da tarde de sábado, cerca das 17:40, um dos aviões que participava no combate ao fogo teve que amarar na barragem de Castelo de Bode, após abortar a descolagem na sequência de uma operação de ‘scooping’ (recolha de água).