O Festival Celestino Graça arrancou ontem, 5 de Setembro, e vai animar a cidade de Santarém com várias actividades ligadas às tradições e ao folclore de vários países dos quatro cantos do mundo.
O arranque do certame foi marcado pelo jantar de recepção aos grupos folclóricos estrangeiros que foram recebidos na Casa do Campino.
A 62.º edição do Festival “Celestino Graça” – A Festa das Artes e das Tradições Populares do Mundo, vai trazer à Capital do Ribatejo o melhor da etnografia mundial, apresentando este ano grupos de Cabo Verde, Costa Rica, Itália, Espanha, Polónia e Portugal.
“A edição deste ano consolidará este novo ciclo na história do Festival, após o retorno ao chão sagrado que o viu nascer – o Campo Infante da Câmara – e à mítica Casa do Campino, espaço que se nos oferece em múltiplas utilizações”, anuncia a organização, a cargo do Grupo Académico de Danças Ribatejanas, de Santarém, que conta com o forte apoio da Câmara Municipal de Santarém.
“O esforço despendido nesta realização é imenso, os apoios são sempre escassos e os encargos sempre crescentes, no entanto, numa tentativa de garantir o seu futuro, pretende-se reforçar a programação deste certame internacional que logrou alcançar tamanha projecção no país e no estrangeiro”, salienta a organização, que acrescenta que a população e o Comércio de Santarém têm justificado o esforço da Organização, pois, têm mantido uma relação de afecto muito expressiva, seja nas actividades que têm como palco as ruas da Cidade, seja nos espectáculos formais onde aflui em número razoável, embora nem sempre ao nível do mérito da iniciativa e das expectativas de todos os que se envolvem nesta grande realização.
O Festival “Celestino Graça” – A Festa das Artes e das Tradições Populares do Mundo é organizado pelo Grupo Académico de Danças Ribatejanas, agrupamento folclórico fundado por Celestino Graça no ano de 1956 e que desde então é um dos principais embaixadores culturais da cidade de Santarém e do próprio País, tendo efectuado mais de sessenta digressões por toda a Europa, por Angola, pelo Brasil, em Israel e nos Estados Unidos da América. Mais de vinte cinco países, alguns dos quais em diversas ocasiões.