Foto ilustrativa
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Cerca de 2.200 povoações aderiram em seis anos ao programa “Aldeia Segura”, que visa garantir uma maior proteção em caso de incêndio, mas menos de metade tem planos de evacuação para fogos, segundo dados da Proteção Civil.

Os números disponíveis no ‘site’ dos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, do Ministério da Administração Interna e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), indicam que aderiram a este programa, criado após os incêndios de 2017, um total de 2.242 aglomerados, dos quais 2.093 tem um oficial de segurança local e 919 planos de evacuação.

O oficial de segurança da aldeia tem como missão transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado em caso de necessidade e fazer ações de sensibilização junto da população.

A ANEPC realiza hoje na Guarda uma cerimónia de entrega da sinalética relativa às rotas de evacuação e locais de abrigo e refúgio em caso de incêndio rural.

Segundo a Proteção Civil, esta sinalética, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e inserida no quadro dos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, visa aumentar a resiliência das comunidades e a segurança de pessoas e bens.

Os conjuntos de sinalética a distribuir são compostos por placas de local de refúgio e de local de abrigo, bem como por placas de direção, de modo a dotar os aglomerados de sinalética identificativa das rotas de evacuação e dos locais de abrigo e refúgio a utilizar em caso de incêndio rural, refere a ANPEC.

Segundo os dados dos Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, o distrito com o maior número de aldeias com este programa de proteção incêndios rurais é a Guarda, num total de 503 povoações, seguido Bragança (257), Viseu (234) e Santarém (202).

Das 2.242 povoações que aderiram ao programa “Aldeia Segura”, 1.412 têm locais de abrigo e 1.389 têm locais de refúgio paras as populações se protegerem dos fogos rurais.

Criados em 2018, os programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” pretendem criar estratégias de proteção dos aglomerados populacionais em caso de incêndios rurais e incentivar a participação das populações.

Este programa é implementado no terreno pela ANEPC, câmaras e juntas de freguesia.

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