O executivo da Câmara de Santarém apresentou, esta segunda-feira, a proposta vencedora do concurso público para a elaboração do projecto do Museu de Abril e dos Valores Universais (MAVU) no espaço da ex-Escola Prática de Cavalaria.

O Município havia lançado, em Junho do ano passado, um concurso com um valor global de 27.500,00 euros a ser distribuídos pelos três que obtiverem melhor classificação: 1º lugar, 15.000,00 euros; 2º lugar, 7.500,00 euros e o 3º lugar 5.000,00 euros.

Esta segunda-feira, na reunião do executivo, foi apresentada a proposta vencedora de entre um conjunto de sete admitidas a concurso promovido pela autarquia e que contou com a assessoria técnica da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos e da Direcção-Geral do Património Cultura (DGPC).

“No decorrer das várias sessões privadas, o Júri procedeu à análise individual e em grupo dos trabalhos admitidos, em termos de valor relativo. Houve troca de opiniões e amplo debate entre os membros do Júri, os quais manifestaram o seu entendimento sobre as soluções apresentadas, em função da sua própria experiência profissional e formação específica”, refere o documento justificativo da escolha da proposta vencedora a que o Correio do Ribatejo teve acesso.

Das propostas apresentadas, o júri escolheu a do concorrente “X-Atelier”, destacando como aspecto positivo “a imagem e o enquadramento do novo edifício harmonioso com a envolvente. Boa articulação e desenho dos espaços públicos na ligação entre os diferentes edifícios. Desenho arquitectónico cuidado que qualifica o lugar e coloca em contraponto a nova intervenção com os edifícios existentes classificados. Clareza dos espaços de exposição permanente. Localização clara a partir da entrada. Clareza da memória descritiva e da concepção da intervenção. Demonstrada preocupação com as questões ambientais”.

O projecto prevê a construção do MAVU na zona entre a Torre da Trindade e a Porta de Armas, na lateral virada para o Jardim da República e Convento de São Francisco, com utilização da Parada Chaimite e demolição dos edifícios entre as duas paradas, deixando um espaço aberto com a Parada Mongoa, onde se situa o Tribunal da Concorrência.

Leia a notícia completa na edição impressa do Jornal Correio do Ribatejo de dia 25 de Fevereiro.

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