O Alverca garantiu que nada vai faltar à família de Alex Apolinário, jovem futebolista que faleceu no dia 7 de Janeiro, depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória no domingo, num encontro frente ao União de Almeirim.
“Temos uma tristeza muito grande, desde início estávamos à espera de um milagre. O grupo de trabalho é corajoso e temos de seguir fortes. O jogador tinha contracto mais um ano e meio. Nada vai faltar à família e esse é um compromisso que assumimos”, afirmou o vice-presidente da SAD alverquense, Artur Morais.
O presidente do Alverca, Fernando Orge, revelou que no clube estão todos “muito combalidos”.
“O grupo sentiu o que se passou e nós pertencemos ao grupo de trabalho. Temos de continuar e honrar tudo o que o Alex fez por este clube. Era um jogador humilde, trabalhador. Amigo do seu amigo e um supercraque. Todos viam a sua simplicidade no dia a dia”, referiu.
O Alverca está a efectuar todos os esforços para que as cerimónias fúnebres de Alex Apolinário passem por Alverca do Ribatejo, antes de o corpo ser transportado para o Brasil, sua terra natal.
O número de Alex Apolinário vai ser imortalizado no Futebol Clube de Alverca e na SAD alverquense e, a partir de agora, a camisola com o número 99 não voltará a ser vestida no clube ribatejano.
Os adeptos alverquenses colocaram durante a tarde uma tarja a dizer “Eterno Alex 99” junto ao Pavilhão Gimnodesportivo à entrada do Complexo Desportivo de Alverca, onde durante o dia se foram juntando adeptos, que colocaram coroas de flores e acenderam velas, em memória do médio brasileiro.
Alex Apolinário caiu inanimado, sem que estivesse a disputar qualquer lance, aos 27 minutos do encontro entre Alverca e União de Almeirim, para a 10.ª jornada da Série F do Campeonato de Portugal, que acabou por ser interrompido.
O médio, que chegou ao Alverca em 2018/19, depois de ter representado Cruzeiro e o Atlético Paranaense, estava internado no Hospital de Vila Franca de Xira, em coma induzido, depois de ter sido reanimado com recurso a desfibrilhador.