No próximo dia 30 de abril, quarta-feira, véspera de feriado, a partir das 21h30, sobe ao palco do Teatro Virgínia o projeto «Impermanências», pela Orquestra do Hot Clube de Portugal. Os bilhetes têm o custo de 8,5 euros, sendo aplicáveis descontos.
O projeto “Impermanência(s)” da Orquestra do Hot Clube Portugal (HCP) procura ampliar as fronteiras da orquestra de jazz tradicional, sugerindo uma rica dialética entre improvisação e composição escrita, autoria, coletividade e individualidade, além da interpretação como um elemento fundamental da composição artística. Promovendo a criação de obras originais através da colaboração com compositores nacionais, a orquestra, com a direção musical de Pedro Moreira, explora as interseções entre a música erudita contemporânea e a música improvisada, incentivando um diálogo que amplia as possibilidades formais e estéticas desses dois universos.
A Orquestra do Hot Clube de Portugal surgiu em 1991, tendo sido dirigida pelo contrabaixista Zé Eduardo no seu concerto inaugural no Teatro São Luiz. Desde então a direção musical esteve a cargo de Pedro Moreira, e posteriormente de Luís Cunha. Conta com inúmeros concertos em todo o país, tendo participado em vários festivais como Festival de Jazz do Porto, Guimarães Jazz, Lisboa em Jazz, Jazz no Parque de Serralves, Jazz em Agosto, Festa do Avante, Angra Jazz, Funchal Jazz, Festa do Jazz (Teatro São Luíz), Arte da Big Band, e ainda no Círculo de Belas Artes em Madrid. Com um repertório variado que oscila entre programas contemporâneos e repertório de compositores importantes da história da big band, contou como convidados músicos como Freddie Hubbard, Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Mark Turner, John Ellis, Tim Hagans, Tom Harrell, Mário Laginha, Maria João, Joe Lovano, Miguel Zenón, John Hollenbeck, Guillermo Klein e Perico Sambeat e outros, editando o álbum A Dança dos Pássaros, com música de António Pinho Vargas.