A programação do Teatro Virgínia, em Torres Novas, para o segundo trimestre do ano arranca sábado com um concerto de Bárbara Tinoco, num cartaz que inclui Jorge Palma, Maria Rueff e Joaquim Monchique, entre outros.
Bárbara Tinoco apresentará “um espetáculo que reúne as histórias e as canções que, por algum motivo, não foram aceites pelas pessoas para quem foram escritas”, abrindo a programação que, até julho, levará a Torres Novas artistas nacionais e estrangeiros, a par de iniciativas resultantes de parcerias locais, afirma uma nota do município torrejano.
Maria Rueff e Joaquim Monchique apresentam, no dia 06, “Lar Doce Lar”, estando o dia 15 reservado ao Coral Sinfónico de Portugal, que interpretará “’Stabat Mater’, considerada como uma das maiores composições de Antonín Dvořák”.
No dia 13, sobe ao palco do Virgínia “BlackBox”, projeto de criação coreográfica de e para jovens alunos da escola O Corpo da Dança.
O espetáculo “Outra língua”, inserido no programa de itinerância Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II, está agendado para dia 21, ficando o concerto comemorativo da Revolução de Abril de 1974 a cargo dos UHF, que vão “celebrar José Afonso” com o espetáculo “A Herança do Andarilho”, com entrada gratuita.
O mês termina com o espetáculo de dança “Porque é infinito”, a partir de uma “releitura contemporânea” de “Romeu e Julieta”, o clássico de Shakespeare, em que Victor Hugo Pontes “vai fundir, na sua singular linguagem coreográfica, palavra e movimento”, afirma a nota.
A programação de maio começa dia 05 com a peça de teatro “As velas ardem”, dos TrêsMaisUm, a partir do texto original de Sándor Marai, realizando-se o espetáculo do dia seguinte na Igreja de Chancelaria, que receberá o concerto “A Música Quando Nasce é Para Todos”, no âmbito do ciclo de música de câmara do Choral Phydellius, “de Mozart a Fuchs, numa viagem em quarteto de cordas e clarinete”.
Na noite de 13 de maio, o palco do Virgínia está reservado para Jorge Palma, “compositor e intérprete admirado pelos colegas, amado pelo público, demasiado célebre para o papel de génio obscuro, demasiado genuíno e rebelde para ser um músico previsível e formatado”, acrescenta o comunicado.
A peça “Síndrome de Lisboa”, de Carlos Coutinho Vilhena, “que aborda a consciência, a culpa, a forma como vemos os outros e também como nos vemos a nós próprios”, está agendada para 20 de maio, estreando, dia 27, “Hamlet ou Omolete”, um “clássico reinventado” pelo Atelier Teatral dos Miúdos.
O Festival Internacional de Magia de Torres Novas, com a participação dos mágicos internacionais David Sousa (Portugal), Juan Mayoral (Espanha), Kenji Minemura (Japão), Mikael Szanyiel (França) e Pilou (França), vai acontecer no dia 16 de junho.
De 22 a 25 desse mês, o Virgínia oferecerá vários espetáculos de entrada gratuita, no Teatro e no Jardim das Rosas, inseridos no programa do Festival POPular Inatel 2023.
O mês de junho encerrará, no dia 27, com a Pittsburgh Youth Symphony Orchestra, dirigida pelo maestro Jacob Joyce, “numa emocionante ementa musical de estilos diversificados onde se salienta a versatilidade destes noventa jovens talentosos”.
Coincidindo com as Festas do Almonda, que assinalam a elevação de Torres Novas a cidade (08 de julho de 1985), o Teatro Virgínia promove, dias 07 e 08 de julho, o festival de música de rua Brass iT, com Funky Style Brass, no Jardim das Rosas, Bandustika, em itinerância pela cidade, e Dixie Gringos, nas escolas.
Após três anos de “suspensão forçada”, o EJIT – Estágio para Jovens Instrumentistas Torrejanos regressará no dia 08 de julho, numa edição que receberá, pela primeira vez, os naipes de cordas friccionadas, acrescenta a nota do município.