O mês de Junho afigurou-se atípico, no distrito de Santarém, para a criação de empresas. Para além de ter tido o pior resultado desde que a associação tem registos – início de 2018 – há mudanças significativas no ranking dos concelhos mais empreendedores.

Santarém perde a liderança, pela primeira vez este ano, para Ourém, sendo o segundo lugar da tabela uma verdadeira surpresa, com o concelho do Cartaxo a assumir, pela primeira vez, o lugar. Para além de ter perdido a liderança, Santarém saiu mesmo dos três primeiros lugares da tabela, o que nunca aconteceu desde o início do ano passado.

Este ano, e até Junho, foi Santarém quem assumiu sempre o topo da tabela dos concelhos que mais empresas criaram, seguido de Ourém. Este mês, Ourém assume o primeiro lugar, com a criação de sete empresas, seguido do concelho do Cartaxo, com seis, que, desde que há registos, nunca tinha ocupado nenhum dos três primeiros lugares da tabela.

Em terceiro lugar, com cinco empresas criadas em cada um dos territórios, posicionaram-se os concelhos de Salvaterra de Magos, Almeirim, Benavente e Coruche. O concelho de Santarém surge apenas em quarto lugar do pódio, empatado com o de Abrantes e o de Torres Novas. Cada um dos concelhos criou quatro empresas. Em quinto lugar, com três empresas constituídas, estão o Entroncamento e Ferreira do Zêzere, seguindo-se, em sexto lugar, Rio Maior, Mação e Vila Nova da Barquinha, com duas empresas nascidas em cada território.

Tomar, Alcanena, Chamusca, Constância, Golegã e Sardoal encontram-se empatados em sétimo lugar, tendo apresentado, cada concelho, apenas uma empresa criada. Dos 21 concelhos do distrito, apenas Alpiarça não registou criação de empresas, posicionando-se, por isso, no oitavo e último lugar do ranking.

No total do mês de junho, foram apenas 63 as empresas criadas no distrito de Santarém, menos 39 do que no mês anterior e menos 16 do que em igual período do ano passado. Este foi mesmo o mês que menor número de empresas criou desde o início de 2018.

Quanto aos setores de atividade, destacaram-me em junho a criação de negócios nas áreas do comércio a retalho (7), atividades de mediação imobiliária (6), comércio por grosso não especializado (3), transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros (3), restaurantes (3), compra e venda de bens imobiliários (3), criação de outros bovinos (2), atividades dos serviços relacionados com a agricultura (2), montagem de trabalhos de carpintaria e de caixilharia (2) e alojamento mobilado para turistas (2).

Relativamente aos promotores dos investimentos, o sexo masculino continua a ser o mais empreendedor. Os homens criaram 43 negócios (68%) e as mulheres, 20 (32%).

De referir que esta é uma análise realizada pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, que o tem vindo a fazer mensalmente desde o início de 2018.

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