O Município de Santarém vai promover, de 21 de Outubro a 1 de Novembro, a 41ª edição do Festival Nacional de Gastronomia (FNG), o festival mais antigo do país, distinguido este ano pela AHRESP com o prémio Evento do Ano.
São 41 anos do melhor, mais amplo e mais antigo Festival Gastronómico Português que se comemoram ao longo de 12 dias de festa na Casa do Campino, com uma programação rica que inclui momentos de animação, de formação e consciencialização para os temas da actualidade gastronómica e claro, momentos daquilo que move os visitantes: a degustação da boa mesa regional de todo o país.
O programa do 41.º Festival Nacional de Gastronomia foi apresentado esta sexta-feira, 30 de Setembro, na Quinta da Bela Vista, em Santarém, numa sessão seguida de almoço que reuniu dezenas de convidados, entre autarcas, empresários de restauração e diversas outras entidades.
Na cerimónia, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, enalteceu o trabalho que tem sido feito pelos empresários de restauração em Santarém, que fizeram da cidade “um destino gastronómico de referência”.
João Leite, vereador com o pelouro do Turismo e Grandes Eventos, disse, por seu turno, que esta edição do ‘pai de todos os Festivais’ vai ser marcado pelo “crescimento e afirmação” e pelo aumento do número de restaurantes, chefes de cozinha, expositores e empresas do sector que vão marcar presença em Santarém.
Segundo transmitiu, o FNG vai ter mais do dobro dos expositores em relação a edições anteriores, e cerca de 40 municípios envolvidos, em que cada um deles vai trazer um expositor de artesanato, um produtor ligado ao agro-alimentar e um representante da doçaria.
No total, serão 32 produtores agro-alimentares, 34 doceiros, 15 stands de marcas profissionais, 20 artesãos, oito restaurantes das várias regiões do país, cinco restaurantes de Santarém e 14 regiões vitivinícolas, com apresentações e harmonizações diárias.
O vice-presidente da Câmara de Santarém revelou ainda que, este ano, o Festival “regressa às origens”, retomando aquela que foi uma das suas grandes tradições ao longo de muitos anos: “o petisco”.
Desta forma, a designada Cavalariça 1 vai ser uma zona apenas dedicada à degustação de petiscos, que vão ser confeccionados e apresentados por 24 chefes e restaurantes de renome, ao longo dos 12 dias do festival, com um preço nunca superior a 6 euros.
Para além deste atractivo, serão ainda servidos banquetes com chefes de renome nacional, sendo que a restauração de Santarém também vai marcar presença com cinco restaurantes.
No exterior, haverá uma área de Street Food e outra para uma programação musical, que incluirá DJ, concertos de bandas portuguesas e apresentação de ranchos e cantares tradicionais.
“O Festival Nacional de Gastronomia é uma âncora fundamental para a afirmação de Santarém como um destino turístico de excelência”, afirmou João Leite, que não esconde a ambição de, nesta edição, elevar a fasquia do certame, atraindo mais visitantes.
Inserida no programa “Santarém Capital da Gastronomia”, que visa “impulsionar o turismo e a restauração do concelho”, esta edição do FNG tem o chefe escalabitano, Rodrigo Castelo, como embaixador.