O Rancho Folclórico de Vale de Figueira apresenta no próximo fim-de-semana a XXXIX Edição do Festival Nacional de Folclore de Vale de Figueira. Situada a escassos quilómetros da capital do Ribatejo, Santarém, a localidade de Vale de Figueira prepara-se para receber o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Conceição de Faro, o Rancho Folclórico de São Pedro de Rates, o Rancho Folclórico de Paço dos Negros e o Rancho anfitrião.

Este ano, a iniciativa terá uma associada uma festa, na sexta-feira, dia 01 de Setembro, que antecede o dia do Festival.

César Cordeiro, Presidente da Direcção da Associação do Rancho Folclórico, explica que “é importante associar novas componentes ao Festival, que o tornem mais atractivo para os jovens e que proporcionem à população mais uma actividade de lazer”.

Na sexta-feira, a animação estará a cargo de uma formação de sevilhanas e do grupo “Fénix-til”, “um agrupamento musical que está a ser uma verdadeira e agradável surpresa no nosso concelho”, acrescenta César Cordeiro.

“São jovens de Vale de Figueira, com formação musical, que têm dado concertos extraordinários e é a estes jovens, que se empenham na animação cultural, que temos de dar visibilidade”, remata.

No segundo dia, terá lugar o festival de folclore propriamente dito. O Presidente da Direcção do Rancho explica: “tivemos como critério a participação de um grupo do norte, de um grupo do sul e de um grupo da nossa região; pensamos que é importante diversificar, dentro das possibilidades, que são poucas, e acreditamos que teremos um festival bastante interessante.”

César Cordeiro, que lidera a associação desde 2020, sublinha que “depois de termos atravessado a pandemia, estamos agora a promover a reestruturação do grupo, que já foi dos mais prestigiados do Ribatejo, mas que estagnou e não acompanhou a evolução que se tem vindo a verificar, nomeadamente entre os ranchos folclóricos do Ribatejo, que apresentam hoje uma maior diversidade nos trajes, muito mais aproximada da realidade do período entre 1875 e 1925. Esta é a janela temporal que o folclore procura retractar, e não as décadas de 40 e 50 do século XX”, afirma.

Uma das novidades deste festival é a introdução de uma componente de representação etnográfica, que a Direcção “quer aprofundar, porque é também através dessa representação que as pessoas percebem o que é que o Rancho Folclórico representa”, salienta.

O próprio desfile que antecede o festival, vai percorrer a localidade de forma inédita, com um reforço da representação da actividade agrícola. Exemplo dessa inovação é o próprio cartaz, que recorre a uma foto de arquivo para ilustrar o evento.

Finalmente, a Direcção sublinha a importância do apoio das entidades oficiais a esta actividade cultural: “a Câmara Municipal de Santarém tem sido inexcedível, em articulação com a União de Freguesias, apoiando a actividade através de protocolos que são fundamentais para a manutenção do funcionamento dos grupos, e o mesmo há que dizer dos agentes económicos, que, apesar das dificuldades, encontram sempre uma forma de ajudar”.

César Cordeiro destaca ainda o papel da comunicação social na divulgação destas iniciativas e a importância do papel da Federação do Folclore Português na dignificação da actividade folclórica.

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