A, até então, vereadora Cláudia Coutinho renunciou ao cargo que detinha na veração da Câmara Municipal de Santarém, alegando motivos pessoais e familiares.

Em comunicação que o Correio do Ribatejo teve acesso, a agora ex-vereadora informou o presidente do executivo camarário da sua decisão, justificando a mesma com razões pessoais e familiares que a obrigam a estar ausente do país por período de tempo que não pode precisar, motivo pelo qual renuncia ao actual cargo.

No referido documento Cláudia Coutinho agradece a Ricardo Gonçalves a confiança e o convite que este lhe fez aquando da composição das listas candidatas ao município e posterior nomeação como vereadora, agradecendo ainda os vários momentos de “campanha e partilha de ideias – de entender, vivamente, as freguesias, os lugares, as instituições, as empresas inovadoras e os empresários empreendedores que existem em Santarém; assim como a solidariedade e a bondade das admiráveis gentes do nosso concelho. As dificuldades, necessidades, e tamanhas potencialidades desta capital de Distrito”.

Os escalabitanos também merecem a atenção de Cláudia Coutinho, aos quais se dirige com palavras de simpatia, solidariedade, amizade e afinidade, garantindo que são e serão sempre parte integrante do seu crescimento, agradecendo a sua confiança desde o primeiro momento no seu serviço.

O alinhamento da vida pessoal da autarca, desde que aceitou fazer parte da lista, alterou-se, motivo pelo qual tem estado longas temporadas em Angola, ao lado da família, optando por ora renunciar ao cargo para o qual foi designada, mantendo-se nesse país por questões pessoais e familiares.

Na referida carta de renúncia, quiz “deixar bem expresso a consideração por todo o executivo, deputados municipais, presidentes das Juntas de Freguesia e seus eleitos, colaboradores desta Câmara Municipal, amigos e escalabitanos”, assumindo, inteiramente, a responsabilidade da presente renúncia ao cargo de vereadora da Câmara Municipal de Santarém, decisão que define como “muito séria e dolorosa”, mas que justifica não poder deixar de tomar pelos referidos motivos.

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