Vidas Íntimas, de Noël Coward, subiu no dia 1 de Fevereiro, ao palco do Teatro Sá da Bandeira, trazendo riso e reflexão sobre as alegrias e os malefícios do casamento e do divórcio, sobre casais que não são felizes juntos nem separados.
Uma comédia clássica, carregada de humor inglês típico do século XX, que nos fala sobre as vicissitudes do casamento e do divórcio e que fez a sala do Teatro Sá da Bandeira encher-se de gargalhadas nos momentos mais foliosos e silenciar-se nos momentos mais tensos vividos pelos casais.
Passada na costa francesa na década de 30, a peça segue o reencontro de Amanda e Elyot, divorciados há cinco anos, no hotel da Côte d’Azur, em que ambos celebram as novas uniões com os respetivos cônjuges. Nenhum deles vive as segundas núpcias de modo particularmente apaixonado: Elyot escolheu uma segunda esposa infantil, aborrecida e insegura, Amanda desposou um homem confiável, mas terrivelmente enfadonho.
Após um breve noivado, Elyot e Sybil estão em lua-de-mel, embora a curiosidade dela sobre o primeiro casamento dele não ajude ao romantismo. Na suite ao lado, Amanda e Victor estão a começar a sua vida juntos, embora não deixem de pensar na crueldade do primeiro marido de Amanda.
Quando o antigo casal se cruza, reacende-se a paixão que julgavam perdida. Num piscar de olhos, decidem abandonar os respectivos companheiros e procurar refúgio num apartamento em Paris.
Trazida a palco pela mão do encenador Jorge Silva Melo e dos atores Isabel Muñoz Cardoso (no papel de Louise), Rita Durão (Amanda), Rúben Gomes (Elyot), Tiago Matias (Victor) e Vânia Rodrigues (Sibyl), numa produção de Artistas Unidos, esta peça não deixou o público indiferente que saiu do Teatro com a satisfação de uma noite bem passada.