Estamos a poucos dias da ProWein, a maior feira profissional de vinhos do mundo e que este ano volta ao “mês de origem”, ocorrendo de 19 a 21 de Março, em Dusseldorf, na Alemanha. Depois de não ter acontecido durante os dois anos de pandemia – 2020 e 2021 – e de ter sido adiada para Maio, em 2022, é com grande satisfação que os produtores assistem a este regresso à normalidade. Este é um evento com muito impacto, porque é ali que se promove ou fecha grande parte dos negócios ao nível das exportações. Por isso mesmo, os agentes económicos dos Vinhos do Tejo aderiram em força e a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) respondeu, reforçando o seu apoio ao nível da presença, logística e promoção.
A ProWein 2023 vai assim receber a maior comitiva de sempre de Vinhos do Tejo, num espaço com 187,5 m2: stand C40, no Hall 12. São 21 os produtores, alguns dos quais em estreia absoluta: Adega de Almeirim, Adega do Cartaxo, Adega M Cordeiro, Casa Cadaval, Casal Branco, Casal da Coelheira, Casal das Freiras, Casal do Conde, Fiuza & Bright, João M. Barbosa, Nova Sociedade Agrícola Mouchão do Inglês, Ode Winery, Pedro D’orey, Quinta da Alorna, Quinta da Badula, Quinta da Lagoalva, Quinta da Lapa, Quinta da Ribeirinha, Quinta do Arrobe, Quinta do Casal Monteiro e Quinta do Côro.
Os Vinhos do Tejo vão também promover uma masterclass de ‘Brancos do Tejo’, conduzida pelo Master of Wine Dirceu Vianna Júnior. Dirigida apenas a importadores, distribuidores e críticos de vinho, vai acontecer no domingo, dia 19, pelas 16h00, com nove vinhos, dos quais oito são monovarietais de Fernão Pires – a casta rainha da região do Tejo –, e um blend entre Fernão Pires e Chardonnay. Com a Polónia a representar um dos mercados mais importantes para a região, o sommelier e embaixador dos Vinhos do Tejo Andrzej Strzelczyk vai marcar presença ao longo de todo o evento, promovendo algumas provas dirigidas a buyers polacos.
Segundo Luís de Castro, presidente da CVR Tejo, “fazendo uma retrospetiva a cinco anos, o aumento do número de agentes económicos presentes na ProWein foi na ordem dos 40%; e o espaço quase que duplicou. Isto não são apenas números, mas indicadores que refletem, de forma objetiva, a dinâmica dos Vinhos do Tejo e o terreno que estão a ganhar a nível mundial, sendo reconhecidos pela sua qualidade, nos vários patamares de consumo”. De recordar que Luís de Castro foi um dos grandes defensores deste investimento, feito desde 2015, altura em que assumiu a liderança da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.