A FNA24 – 60.ª Feira Nacional de Agricultura / 70.ª Feira do Ribatejo realiza-se de amanhã, sábado, dia 8, até dia 16 de Junho, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, subordinada ao tema ‘Pecuária Extensiva’.

O certame é inaugurado amanhã,  sábado, às 11h30.

A edição deste ano tem a particularidade de assinalar 70 anos da Feira do Ribatejo, 60 da Feira Nacional de Agricultura e os 30 anos da inauguração do Centro de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), precisamente a 8 de Junho de 1994.

Com o objectivo de dar as “boas-vindas” aos visitantes, o grande átrio de acesso ao edifício exibe uma exposição retrospectiva sobre o percurso histórico deste evento, recorrendo a fotografias de época, cartazes das várias edições e um documentário que retrata a evolução da feira. O visitante percorrerá um túnel de aproximadamente 30 metros, numa autêntica “viagem pelo tempo”, desde os primeiros anos de Feira até à actualidade.

Noticia da primeira feira do RIbatejo (In: Correio do Ribatejo de 22 de Maio de 1954)

Um documentário, uma exposição relativa aos 70 anos da Feira do Ribatejo e um concurso fotográfico são algumas das novidades desta edição de ‘números redondos’.

Paralelamente, destaque para a exposição de maquinaria, equipamentos, serviços, conferências, produtos agro-alimentares e artesanato.

O evento também conta com tasquinhas, restaurantes tradicionais e no campo da animação realce para as largadas de toiros, provas equestres, música popular e concertos.

Na apresentação da edição deste ano da FNA24, Luís Mira, administrador do CNEMA, salientou que a pecuária extensiva “ocupa 64 por cento da superfície agrícola útil em território nacional” e apresenta-se como uma “actividade rentável e sustentável” cada vez mais importante no mundo rural português.

“O objectivo da escolha deste tema é chamar a atenção dos cidadãos portugueses, dos políticos e do sector para a importância da pecuária extensiva (…). É uma actividade determinante para a sustentabilidade do país e para a preservação dos espaços rurais”, disse o também secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Para Luís Mira, esta actividade permite “uma melhor gestão do território agrícola” e apresenta várias vantagens como a preservação das raças autóctones e o “incremento qualitativo dos produtos provenientes dos animais de pasto”.

Nos Claustros, um dos espaços mais emblemáticos do CNEMA, estão presentes Associações de Raças Autóctones e empresas ligadas à Pecuária que irão dinamizar iniciativas relacionadas com o sector.

Uma das grandes novidades na edição deste ano diz respeito à criação de um espaço exclusivamente dedicado aos mais novos, com o objectivo de ensinar às novas gerações a importância do sector agro-pecuário através de uma série de actividades educativas sobre a agricultura, a alimentação e o equilíbrio do meio ambiente.

Intitulando-se como um “evento cada vez mais amigo do ambiente”, o certame vai disponibilizar copos reutilizáveis, ecopontos para reciclagem, uma estação com painéis solares para carregamento de telefones e um serviço gratuito de autocarros eléctricos que fará a ligação entre a cidade e a Feira.

Na vertente das conferências e debates destaque para o ciclo alusivo à “Pecuária Extensiva de Sequeiro” a acontecer nos dias 11, 12 e 13 de Junho, havendo ainda várias iniciativas sobre a evolução tecnológica e a digitalização da agricultura.

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