A instalação e tomada de posse dos novos membros do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) aconteceu na passada sexta-feira, dia 7 de Novembro.

Pela primeira vez, a CIMLT terá como presidente o presidente da Câmara da capital de distrito.

Não deixa de ser um marco importante para a cidade e, particularmente, para o social democrata João Teixeira Leite, eleito presidente do Município nas Autárquicas de 12 de Outubro, assumir a presidência do Conselho Intermunicipal da CIMLT, para o quadriénio de 2025-2029.

Foram a votos duas candidaturas ao cargo: a de João Leite (PSD) e a de Sónia Sanfona (PS). E nesta luta entre socialistas e sociais-democratas, assumiu importância de relevo a posição dos autarcas líderes de movimentos independentes, casos de Helena Neves, eleita em Salvaterra de Magos pelo Movimento Independente ‘Juntos Fazemos+’ e de António Camilo, do ‘2025 POR TODOS’, na Golegã, duas Câmaras que já foram socialistas e que o PS perdeu por não saber ‘ler o jogo’ político concelhio na escolha dos candidatos às eleições autárquicas de 12 de Outubro.

Assim, caberá ao PSD e a João Leite defender a capitalidade de Santarém (finalmente) na liderança de uma estrutura intermunicipal com importantes desafios pela frente. Desde logo a afirmação dos concelhos da lezíria em diferentes palcos ou projectos, o maior de todos, o futuro aeroporto Luís Vaz de Camões que irá mexer e muito com todo este território, sabe-se lá quando…

João Leite defende uma CIMLT que “aposte na inovação, na produção agrícola de referência e na sustentabilidade”, e que “promova a coesão territorial, garantindo que nenhum município, freguesia ou cidadão fica para trás”, considerando ainda essencial “mobilizar investimento público e privado” e “construir uma estratégia que proteja a identidade da região, introduzindo, simultaneamente, inovação, modernidade e arrojo” o que só se consegue, advoga, com “planeamento, cooperação e liderança por parte dos 11 municípios”.

E cooperação e bom relacionamento até tem havido no seio deste órgão que reúne onze municípios com visões e estratégias diferentes, o que nem sempre é fácil de conciliar.

Espera-se que essa cooperação e alargados consensos prossigam para bem de quem coabita esta vasta região que se estende em redor do Tejo.

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