Joana Calado nasceu a 1 de Maio de 1980, é casada e tem dois filhos. Vive numa pacata aldeia do concelho de Ourém. Psicóloga clínica formada no ISPA, é directora técnica de uma Casa de Acolhimento Residencial de crianças e jovens, na qual exerce o seu papel com total entrega e coração. Em paralelo coordena outros projectos na área social, exerce a prática clínica em contexto privado, foi Deputada na Assembleia Municipal e vice-presidente da Casa do Benfica de Ourém. Desde cedo que a escrita lhe permitiu voar mais alto e libertar a criatividade e a excentricidade que a caracteriza. Em 2015 inicia nas redes sociais o seu projecto “As Costas de um Anjo”, idealizado há muito, onde rapidamente atingiu um número expressivo de seguidores.
Do blog ao livro foi um passo: editado pela Chiado, a obra “As Costas de um Anjo” é, sobretudo, um livro de amor. Um livro onde podemos encontrar várias formas de amar. Crónicas que podiam ser narradas por diferentes mulheres que se encaixam nos vários tipos de amores que conseguimos decifrar neste livro. Joana é uma pessoa de pessoas, que facilmente encanta e envolve os outros.
Em que altura da sua vida descobriu a vocação para a escrita?
Sempre escrevi, em cadernos que trazia nas malas, diários, guardanapos de papel, quando me surgia algo tinha sempre algo à mão onde pudesse dar asas à imaginação.
O que inspirou esta sua obra, “As Costas de um Anjo”?
Os amores e desamores que fui escutando. Enquanto psicóloga clínica conto já com alguns anos de desabafos que me inspiram e me influenciam a falar de amor. Sendo eu uma mulher que tenho como premissa de vida os afectos, foi sempre fácil falar de amor e das diversas formas de amar.
Como é o seu processo criativo?
Surge de situações banais, frases que me vêm à cabeça, ideias, conversas que escuto, imagens que vejo.
O que representa, para si, a escrita?
Uma espécie de catarse, um desabafo, uma libertação.
Que livros é que a influenciaram como escritora?
Foram vários, desde poesia, romances, histórias bonitas. Adoro Nicholas Sparks, por exemplo.
Considera que um livro pode mudar uma vida?
Depende do livro, obviamente. Uma vida não digo, mas que pode ajudar a mudar a visão dessa mesma vida sim.
Tem outros projectos em carteira que gostaria de dar à estampa?
Os meus projectos passam por manter o que faço e continuar a escrever a minha próxima obra.
Um título para o livro da sua vida?
Eu e os meus segredos!
Viagem?
Maldivas.
Música?
Adoro música, ouço música o dia todo. Tenho várias músicas que de_ nem os vários períodos da minha vida. Mas destaco “pedra filosofal”, que me lembra o meu pai à viola.
Quais os seus hobbies preferidos?
Yoga, ouvir música, ver futebol, ler, praia.
Se pudesse alterar um facto da história qual escolheria?
Nenhum. Todos fazem sentido.
Se um dia tivesse de entrar num filme que género preferiria?
Romance, obviamente!
O que mais aprecia nas pessoas?
A genuinidade, os valores, os afectos, a bondade.
O que mais detesta nelas?
A falta de carácter.
Acordo ortográfico. Sim ou não?
“Nim”.