Aproxima-se a data de mais uma edição da Feira do Ribatejo – 3 a 11 de Junho – certame iniciado em 1954 no Campo Infante da Câmara, por iniciativa de uma plêiade de ilustres ribatejanos congregados em torno de Celestino Graça, Homem notável que se devotou por inteiro a esta causa durante 21 anos, tendo proporcionado o seu desenvolvimento e projecção às escalas nacional e internacional.

A partir da 11.ª edição a Feira atingiu o estatuto de Feira Nacional de Agricultura, como reconhecimento da sua importância para os sectores agrícola e pecuário, passando o Governo de então a aproveitar a própria Feira para aqui apresentar as principais orientações políticas e estratégicas para a agricultura portuguesa.

Na actualidade, em tempo de democracia e de valorização económica, à custa dos apoios comunitários, a Feira Nacional de Agricultura está de candeias às avessas com o Governo, chegando-se ao ponto de nem se convidarem nenhuns membros do Governo para visitar o certame.

Não me compete ajuizar as razões de cada uma das partes, pois cada um saberá de si e certamente que esta situação terá sido devidamente ponderada pela Administração do CNEMA, porém, quando uma Feira Nacional de Agricultura ignora ou hostiliza os responsáveis políticos que superintendem neste sector de actividade, algo vai mal. Muito mal… tudo poderá ter melhores soluções com o diálogo e com negociação.

A par da Feira do Ribatejo decorre na Monumental “Celestino Graça” uma mini-feira taurina, nos dias 3 e 10 de Junho.

Longe vão os tempos em que havia quatro ou cinco espectáculos taurinos durante a Feira do Ribatejo, porém agora desperdiçam-se os domingos e o Dia de Corpo de Deus, optando-se por uma versão minimalista da Feira.

A redução do número de eventos taurinos só favorece os contestatários porque a breve prazo os aficionados desabituam-se de ir às corridas e as crianças – que deverão ser os futuros aficionados – nem ganham gosto pela tauromaquia, porque a actividade na praça de toiros é tão escassa.

Temos agora estas duas corridas e, em princípio, só voltará a acontecer uma outra corrida em Março do próximo ano. Tanto tempo sem nenhum espectáculo taurino!

Valha-nos, ao menos, que os cartéis são interessantes e que a praça registará uma excelente presença de público, mas…

No próximo sábado, dia 3 de Junho, terá lugar a partir das 17 horas, a primeira corrida de toiros. Será à portuguesa e nela actuarão os cavaleiros Rui Fernandes, João Moura Júnior e João Ribeiro Telles, e os Grupos de Forcados Amadores de Santarém e de Montemor. Os toiros, a concurso, pertencem às ganadarias de Veiga Teixeira, Dr. António Silva, Murteira Grave, Vinhas, Manuel Veiga e Assunção Coimbra.

No dia 10 de Junho, Dia de Portugal, às 17 horas, terá lugar a segunda e última corrida de toiros da Feira do Ribatejo. Igualmente à Portuguesa, nela actuarão os cavaleiros António Ribeiro Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e João Salgueiro da Costa. O Grupo de Forcados Amadores de Santarém pegará em solitário os toiros de António Raul Brito Paes em tarde de mudança de Cabo, pois João Grave transmitirá o ceptro do poder ao valoroso Francisco Graciosa.

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