Foto de arquivo
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A Câmara de Almeirim chegou a acordo com uma empresa para a compra de terrenos de forma a finalizar a circular urbana, uma obra que representa um investimento total de 10 milhões de euros”, disse o presidente, Pedro Ribeiro. 

“Nós temos o acordo. Já temos a avaliação e está tudo acertado. Falta formalizar algumas questões para podermos, em breve, fazer esta compra de forma efetiva”, disse o autarca de Almeirim.

O acordo implica a compra de terrenos para se construir os últimos dois troços da Circular Urbana de Almeirim, que vão permitir fazer a ligação até ao cruzamento junto “às estufas” e junto à “ETAR da Compal” e depois, daí, até à Estrada Nacional (EN) 118, junto aos “Paus Tratados”.

Esta fase final da intervenção deverá custar 3 milhões de euros.

O projeto, que representa um investimento total de cerca de 10 milhões de euros, visa melhorar a segurança e a mobilidade no concelho.

“Vai melhorar a segurança porque o que nós pretendemos fazer é retirar os camiões e o transporte pesado na Estrada Nacional 118. E, ao nível da mobilidade, vamos ter a capacidade de distribuir o trânsito que vem de outros concelhos e de outras freguesias, que precisavam de ir pelo centro da cidade e que agora, com esta circular, já não têm de o fazer”, explicou.

O autarca defende ainda que este projeto promove a mobilidade sustentável, através da construção de ciclovias que incentivam as pessoas a “andar a pé e a fazer exercício”.

Para Pedro Ribeiro (PS), esta obra é “um caso raro no país”, uma vez que a circular urbana está a ser suportada e financiada pela Câmara Municipal.

O autarca sublinhou ainda a visão estratégica do projeto, iniciado há duas décadas, quando a sensibilização para as questões da mobilidade sustentável era ainda reduzida.

“Hoje em dia estas questões da mobilidade tem uma importância diferente e as pessoas estão muito mais sensíveis para elas. Há 20 anos não estavam. Não tenho dúvidas nenhumas que se não houvesse circular urbana e nós falássemos na circular urbana, toda a gente concordaria. Há 20 anos não foi assim e a grande capacidade está em conseguir pensar à frente do tempo”, destacou. 

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