Rita Camoez é a proprietária da loja Cavalinho de Madeira, localizada no Centro Histórico de Santarém. A loja dedicada a bebés e crianças nasceu em plena pandemia, contrariando a tendência habitual. Rita considera que o Centro Histórico escalabitano atrai clientes de fora pela “a sua beleza arquitectónica” e tem potencial de crescimento. A pandemia obrigou também a Cavalinho de Madeira a dirigir o seu negócio para o mercado online que para Rita tem “um alcance ao cliente brutal”.
Como é que nasceu a Loja Cavalinho de Madeira?
Nasceu no fim do confinamento obrigatório, ainda durante a pandemia. Uma ideia que despertou quando fui mãe há cinco anos, mesmo por ter tido um filho rapaz e não me identificar com alguns tipos de loja. Daí surgir a Cavalinho de Madeira com roupa feita por nós e não só. Tivemos a oportunidade de abrir em Santarém e arriscamos.
O que é que os clientes podem encontrar no estabelecimento?
Na loja temos roupa mais direcionada para bebé/criança feita por nós e não só. O cliente pode mandar fazer a sua peça com o tamanho que desejar. Temos também para complementar alguns brinquedos e acessórios para criança.
Qual foi a razão para escolher o Centro Histórico da cidade para localizar a loja?
Trabalhei seis anos em Santarém daí o gosto pela cidade. Sendo uma cidade antiga tem a sua beleza arquitectónica, onde as lojas tem o seu requinte.
Que vantagens e desvantagens tem um lojista do Centro Histórico?
A vantagem é que é uma cidade com história onde chama bastantes pessoas de fora! Desvantagens, talvez seja a falta de segurança, porque ter uma loja na rua, está sempre mais exposta!
Apesar do pouco tempo de abertura da loja, como é que avalia a evolução do Centro Histórico de Santarém?
Apesar do pouco tempo que estou em Santarém e tendo em conta a época em que estamos, acho a evolução positiva, as pessoas têm procurado o Centro Histórico como primeira opção para fazer as suas compras, o que é óptimo para nós lojistas.
Na sua opinião, o que é que podia ser efectuado para criar atractividade nesta zona?
O Centro Histórico tem um grande atractivo que é o Largo do Seminário, que chamaria bastante gente com eventos culturais, como mini concertos ou mesmo mini leituras infantis.
Os eventos culturais que se tem vindo a realizar são importantes e tem impacto no comércio tradicional?
Sim, sem dúvida. Aliás o facto de estes acontecerem, chamam bastante gente ao Centro Histórico.
Qual foi o impacto da pandemia na Cavalinho de Madeira?
Tendo em conta que abrimos em Setembro, o impacto inicial da pandemia na nossa loja, não foi sentida. Todavia são claros os efeitos da pandemia, nem que seja pelas restrições impostas aos lojistas ou à própria população.
Que forma foi encontrada para dar a volta a esta situação?
A forma para combater esta situação, foi sem dúvida tentar levar os nossos produtos ao mercado online.
O comércio online está em crescimento. Notou que é essencial esta adaptação ao digital?
Sim, desde o início que as redes sociais permitem um alcance diferenciado ao cliente e então mantive como objetivo tratar os dois mercados (mercado físico e on-line) de igual forma.
Que projectos tem em mente para o futuro?
Apostar em novas ideias para a loja!
Um título para o livro da sua vida?
“A realização de um sonho”.
Música?
“Melhor de Mim” da Mariza.
Viagem?
Grécia.
Se um dia tivesse de entrar num filme que género preferiria?
Acção!
Se pudesse alterar um facto da história qual escolheria?
Não haver pandemia. Teve um impacto enorme nas vidas de todos nós.