A Câmara de Benavente adquiriu um terreno para construir uma escola secundária e um edifício para adaptar em lar residencial, dois equipamentos que visam antecipar as necessidades futuras da região, disse hoje o presidente da autarquia à Lusa.

“É uma medida que tem como objetivo perspetivar o futuro atendendo àquilo que se perspetiva nomeadamente com a construção do novo aeroporto. Queremos perspetivar e planear já com alguma folga as nossas intervenções”, afirmou Carlos Coutinho.

A construção da nova escola visa responder à falta de espaço na Secundária João Fernandes Pratas, que atualmente não consegue acomodar o número crescente de alunos do ensino secundário na região.

A decisão foi tomada após um diálogo com o Ministério da Educação, que considerou a construção de uma nova escola a solução mais viável.

“Aquilo que estava identificado era a requalificação e ampliação da escola. No diálogo que mantivemos com o Ministério da Educação foi fácil chegar à conclusão que isso não seria uma solução, nem para presente, nem para futuro. O espaço não permitia fazer obras de ampliação de forma significativa e a conclusão foi de que se deveria avançar para a construção de uma nova escola”, explicou.

Com a aquisição deste terreno, que custou 1,8 milhões de euros, a autarquia, além de um novo estabelecimento escolar, pretende ainda construir um novo pavilhão gimnodesportivo.

O custo total do projeto está estimado em 15 milhões de euros, e a autarquia pretende recorrer a um empréstimo para conseguir financiamento.

“De momento, está a ser negociado um empréstimo para fazer face a esta situação. Não posso comprometer com uma data, espero que seja o mais rápido possível. Atendendo à urgência que temos, é necessário concretizar”, disse Carlos Coutinho.

Paralelamente a Câmara de Benavente adquiriu o edifício da antiga Cooperativa de Consumo de Samora Correia, por 800 mil euros, com o objetivo de adaptá-lo para um lar residencial.

O edifício, que possui 2.500 metros quadrados, está em boas condições estruturais, mas precisa de adaptações para a nova função.

“Há uma deficiência significativa no número de vagas disponíveis para a nossa região e para o nosso concelho. É algo que já está identificado há algum tempo e em função disso é uma valência que é necessário dar a resposta. Agora é preciso encontrar o financiamento para esta adaptação, que poderá custar 1,5 milhões de euros. Eu creio que no mínimo tem capacidade para albergar 60 utentes”, explicou o autarca.

A decisão de avançar para aquisição deste edifício surgiu depois de a Fundação Padre Tobias, em Samora Correia, ter apresentado uma candidatura para a construção de um edifício que previa 150 vagas para um lar residencial, mas não foi aprovada.

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