A Câmara Municipal de Coruche aprovou, na sua última reunião, a proposta do orçamento municipal para 2026, no valor global de cerca de 44, 8 milhões de euros, submetendo o respetivo documento para apreciação da Assembleia Municipal, no próximo dia 29 de Dezembro.
Em comunicado, a autarquia refere que o presente documento trata-se “de um orçamento de transição que honra compromissos assumido pelo anterior executivo” e que se destina a apoiar as pessoas e as famílias, com a participação variável em IRS fixada em 2,5%, o IMI no mínimo legal de 0,3%, com IMI familiar e majoração para imóveis degradados.
Paralelamente, a proposta orçamental reforça “áreas sociais consideradas prioritárias”, com destaque para a educação, saúdem habitação e acessibilidades.
“Este é um orçamento que olha para as pessoas e para a vida concreta no concelho. Honramos compromissos, mantemos equilíbrio financeiro e
capacidade de investimento, mas introduzimos já medidas que aliviam a carga fiscal, reforçam serviços essenciais e aproximam a ação municipal das famílias, das freguesias e das comunidades”, afirma Nuno Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Coruche, citado no comunicado.
No âmbito do domínio fiscal, o executivo aprovou em reunião de câmara um conjunto de medidas que traduzem “um desagravamento claro para famílias e empresas”, fixando a participação variável em IRS em 2,5%, a taxa de IMI no mínimo legal de 0,3%, com manutenção do IMI familiar, e a derrama em 0,01% para empresas com volume de negócios até 150 mil euros e 0,9% para as restantes.
O município afirma que foi igualmente aprovada a majoração de 50% da taxa de IMI aplicável a prédios urbanos degradados, medida que “reforça o incentivo à reabilitação e à qualificação do espaço urbano”.
Por sua vez, no plano das politicas publicas orçamento concentra-se nas áreas que o executivo entende “serem decisivas para a qualidade de vida e para a justiça social”, com prioridade dada à educação, à saúde, à habitação e às acessibilidades.
Nesse sentido, o documento “garante meios para a continuidade de projetos estruturantes nestes domínios”, para a melhoria de equipamentos e serviços, e para o reforço “das respostas dirigidas às populações mais vulneráveis”, procurando assegurar igualdade de acesso, proximidade na prestação de serviços e condições de desenvolvimento equilibrado no concelho.
“Queremos um município capaz de responder às dificuldades de quem mais precisa, de garantir qualidade nos serviços e de manter uma relação ativa e próxima com o território”, conclui Nuno Azevedo.
