O Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Hélder Manuel Esménio, reuniu com a Ministra da Saúde, Marta Temido, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos e o Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Pisco.
Em cima da mesa, esteve a reivindicação de mais médicos de família para os centros de saúde do Concelho e a continuidade da definição de Salvaterra de Magos como Concelho prioritário “para o tornar atractivo para novos médicos em face da melhoria das suas condições remuneratórias”, explicou o Presidente da Câmara Municipal.
O autarca considerou que “tem valido a pena o trabalho que tem sido feito pelo Município junto do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria (ACES), da ARSLVTe do Ministério da Saúde, pois o nosso Concelho passou de uma situação em que tínhamos 60% dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sem médico de família para 25% e mesmo estes contam agora com médicos contratados pelo SNS.Vamos, por isso, continuar a insistir na vinda de mais médicos de família para o Concelho”.
Hélder Manuel Esménio solicitou a cooperação da ARSLVT “no processo de convencimento dos médicos de saúde familiar a constituírem uma USF – Unidade de Saúde Familiar no Concelho” e a necessidade de a tutela encarar a construção de um novo edifício para a extensão de saúde de Marinhais, “ficando o Município disponível para ofertar o terreno para a sua implantação”. “A ARSLVT ficou de estudar a possibilidade de apresentar candidatura aos fundos comunitários para o efeito”, adiantou.
O Presidente da Câmara Municipal voltou a solicitar ao Ministério a reabertura das extensões de saúde de Muge e do Granho e que, “enquanto tal não suceda,pudesse ser encarada a hipótese de os médicos contratados pela Câmara Municipal para os consultórios municipais dessas duas localidades poderem passar exames complementares de diagnóstico”.
Quanto às projectadas obras de requalificação do centro de saúde de Salvaterra de Magos, orçadas em quase 80 mil euros, a informação é que, “em princípio, vão poder iniciar-se com o Orçamento de Estado de 2019”, concluiu.