Os Serviços de Documentação do Politécnico de Leiria estão a promover mais uma exposição, intitulada “Cintilações e Reflexos – Água”, patente nos Serviços Centrais do Politécnico de Leiria, em Leiria, e no Centro Ciência Viva do Alviela – Carsoscópio, em Alcanena, até dia 19 de Setembro.
A exposição dá a conhecer diversas obras em desenho e vídeo que abordam as expressões da água – queda, movimento, ondulação, depósito, serenidade, degelo, profundidade, reflexo, entre outros -, sendo inaugurada oficialmente na próxima sexta-feira, dia 9 de Julho, pelas 15h30, no Centro Ciência Viva do Alviela.
A inauguração da exposição conta com a presença de Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, Rosalia Vargas, presidente da Agência Ciência Viva, e Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal de Alcanena.
A exposição é constituída por cerca de 40 trabalhos, da autoria de 12 artistas cujo percurso artístico foi iniciado na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria: David Ventura, Jéssica Gaspar, Carolina Parrinha, Sebastião Casanova, Alice Nicolau, Bruna Pilar, Gonçalo Caetano, Maria Madalena Gomes de Castro, Narciso Correia, Rafaela Francisco Ferreira, Sara Graça Santos e Sofia Faria.
Abordar as razões pelas quais qualquer um de nós desenvolve, desde tenra infância, uma relação imagética com a água e colaborar para um entendimento sensível deste elemento, hoje cada vez mais importante para a vida, é o propósito desta mostra de trabalhos de artes plásticas.
“A presente exposição pretende ser um ensaio sobre as possibilidades processuais do desenho e do vídeo no entendimento sensível e intelectual do elemento água, entendimento que cremos ser uma das pontas de ligação com as restantes áreas do saber. A exposição oscila entre a imaginação formal da água e a material”, refere Samuel Rama, curador da exposição.
“Hoje podemos dizer que a água é aquilo que fazemos dela. Cai assim por terra a ideia de que os riachos, ribeiros, rios, sistema circulatório da terra que se ligam aos oceanos, regenerariam sempre a poluição que lá depositássemos. Não podemos hoje ignorar que estas são consequências directas da nossa acção tangível e conceptual sobre o mundo”, acrescenta.