As exéquias do músico Pedro Barroso, que morreu na terça-feira, aos 69 anos, em Lisboa, realizam-se na quinta-feira, a partir das 17h00, no Centro Funerário de Santa Joana Princesa, também na capital.
O funeral realiza-se na sexta-feira pelas 11h00, para o crematório do Cemitério dos Olivais, em Lisboa, segundo a agência funerária.
Segundo Nuno Barroso, filho do músico, depois da cremação será efectuada “uma cerimonia em Riachos e no concelho de Torres Novas”.
Pedro Barroso morreu na terça-feira, 17 de Março, num hospital de Lisboa, onde se encontrava internado desde o passado dia 7.
O músico nasceu em Lisboa, em 28 de Novembro de 1950, numa família de Riachos, Torres Novas, cidade onde viveu desde a infância e que sempre considerou a sua terra natal.
Com percurso iniciado nos anos 1960, Pedro Barroso revelou-se como músico e cantor, ao grande público, no programa Zip-Zip, da RTP, em 1969, tendo nas décadas seguintes dado centenas de concertos, em Portugal e no estrangeiro, e publicado mais de 30 discos, entre álbuns e ‘singles’.
Intérprete de êxitos como “Menina dos Olhos D’Àgua”, celebrou, em dezembro passado, 50 anos de carreira, com um concerto na localidade.
No passado dia 20 de Dezembro, na véspera desse derradeiro concerto, escreveu na sua página oficial, na rede social Facebook: “Sim. Corto a ‘jaqueta de forcado’ amanhã [dia 21], no velho Teatro Virgínia, pelas 21:30 – com testemunho de 600 cúmplices [espectadores]; e quero dizer com isto, que cesso actividade como músico, não me retirando obviamente, nem como homem das ideias, nem das artes, nem das palavras. E da diferença. Não abandono a intervenção crítica, nem a cidadania, pelo menos enquanto o último neurónio mo permitir”.
Pedro Barroso deixou um álbum gravado, “Novembro”, a editar em Abril, segundo a discográfica Ovação.