A Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima e o Coro Infantil da Universidade de Lisboa apresentam, no dia 20, um concerto conjunto, em Fátima, culminando um fim de semana formativo sobre o movimento na música.
Os dois coros vão atuar no Centro Pastoral de Paulo VI, pelas 17:00, depois de dois dias em que partilharam experiências e reportório e trabalharam pormenores ligados ao movimento associado ao som e à percussão corporal.
“Esperamos que seja um momento muito agradável, tanto para os coros, como para o público, até porque o concerto irá funcionar de uma forma muito informal, com o público a rodear os cantores, que estarão no meio da sala, criando assim um espaço intimista que, esperamos, apele à participação de todos”, antecipa a maestrina Paula Pereira, que dirige a Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima.
Com entrada gratuita, o concerto “Do Movimento Brota a Música” será um “momento de partilha e envolvimento entre os coros e o público, através da música e do processo vivo que é dinâmica do movimento associado à música”, que vai ser desenvolvido durante a formação conjunta.
“O objetivo da formação é promover o movimento na música, para que, colocando todo o seu corpo no processo de cantar, os coralistas se possam libertar da timidez e melhorar a projeção vocal”, explica a responsável da Schola Cantorum.
Apesar da formação e do concerto só acontecerem no dia 20, o programa do encontro entre os dois coros tem início no dia anterior, com a troca de experiências, momentos de partilha e confraternização.
Criado em outubro de 2003, tem na sua formação atual cerca de 35 crianças e jovens, entre os 7 e os 20 anos de idade. Apesar de ter sido inicialmente constituída para animar a Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, atualmente a Schola Cantorum participa também no coro litúrgico das celebrações do Santuário de Fátima.
O Coro Infantil da Universidade de Lisboa fez a sua primeira apresentação pública em junho de 2005 e engloba 140 crianças e jovens, entre os 06 e os 18 anos.
Durante os mais de 100 concertos que realizou, tem vindo a desenvolver uma nova linguagem em que ao canto se associam a expressão corporal e teatral, numa linguagem que começa a fazer escola e a ter repercussões visíveis na forma de trabalhar de outros grupos congéneres.