Foi apresentado publicamente, no sábado, dia 8 de Maio, no Auditório da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, o Grupo de Trabalho do Projecto de Valorização Patrimonial do Concelho de Alpiarça.

Este grupo de trabalho é composto por Luís Raposo – que o coordena cientificamente – Proença Cunha, Telmo Pereira, Raquel Vilaça, Ana Margarida Arruda, Jorge Custódio, Nuno Prates, Francisco Madeira Lopes e Goreti Meca.

Nesta sessão, Luís Raposo destacou a importância arqueológica de Alpiarça, o que motiva, precisamente, a constituição deste grupo de trabalho para valorizar o património alpiarcense.

Deste forma, é intenção deste grupo lançar a edição de um álbum sobre o património arqueológico e geomorfológico de Alpiarça assim como a criação de um núcleo museológico e Centro Interpretativo desse mesmo património.

A realização de um documentário, assim como a edição da Carta Arqueológica do Concelho de Alpiarça e a criação de itinerários pedonais virados para o património arqueológico são outras das acções previstas.

Casimira Alves, vereadora da Cultura da autarquia, destacou a importância do projecto para Alpiarça e para o estudo do património arqueológico do concelho, agradecendo o facto da comunidade científica se ter disponibilizado a apoiar este projecto.

O projecto abarca o património natural, territorial, paisagístico, arqueológico, cultural, educativo e o seu potencial turístico.

O município destaca a presença neste território das estações arqueológicas do Vale do Forno, Vale da Atela, Cabeço da Bruxa e Alto do Castelo, entre outros sítios “reconhecidos entre a comunidade científica e representativos de dois períodos cronológicos da Pré-história – o Paleolítico Inferior e Médio e a Proto-história (Idade do Bronze e Idade do Ferro)”.

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