Os CTT brindaram-nos, mais uma vez esta semana, com uma paralisação à sexta-feira. Mas desta vez foram mais longe: registaram-se paragens também na terça-feira, dia 9, em Santarém e Rio Maior.
Estas paralisações, estrategicamente apontadas às sextas-feiras e às vésperas de feriados, fizeram com que na presente semana os CTT ‘folgassem’ no cumprimento da missão para que foram criados – entregar correspondência e, claro está, também jornais como o ‘Correio do Ribatejo’.
Mais do que um protesto, esta minha nota é um apelo ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro, aos senhores deputados da Nação, aos responsáveis autárquicos para que resolvam o problema dos correios de uma vez por todas.
Acho que ninguém está satisfeito com o seu serviço e quem sofre somos nós, os seus clientes, que o pagam a peso de ouro e são mal servidos como sempre.
Assim, caro leitor deste Jornal, considere-se um sortudo se for assinante e estiver a ler este texto na terça-feira, dia 9 de Junho. É que a nossa preocupação foi fechar a edição mais cedo (no domingo!!!!) para que os nossos prezados assinantes o pudessem receber, em suas casas, na terça-feira ou na sexta seguinte.
Trabalhar ao fim-de-semana para nós não é novidade, mas mobilizar toda a equipa para ter a edição pronta a ser impressa no domingo sabendo tratar-se, à partida, de um esforço inglório, deixa-nos tristes, preocupados e agastados. Calculo que muitos não a tenham recebido, pelo que me resta um pedido de desculpa por este facto que nos é completamente alheio.
Este não é um texto malcriado. Todas as ‘asneiras’ que disse – e foram muitas – ficaram nos ouvidos dos funcionários deste Jornal quando soube que para além da greve que já se adivinhava para sexta-feira, haveria ainda paralisações em Santarém e Rio Maior na terça (dia 9). Palavras para quê. É o que temos.
As senhoras e os senhores assinantes que não recebam a edição de 12 de Junho na sexta-feira (ou antes) podem dirigir-se à nossa sede que nós disponibilizamos um Jornal e as nossas desculpas por mais este transtorno.
Espero que as aceitem, porque não podemos fazer mais nada…
João Paulo Narciso – Director do Correio do Ribatejo