O rejoneador luso-espanhol Diego Ventura encerrou-se no passado domingo, dia 7 de Maio, em Jerez de la Frontera, enfrentando toiros de distintas ganadarias, nomeadamente, por ordem de saída, Lagunajanda, Nuñez del Cuvillo, Fuente Ymbro, Torrestrella, Los Espartales e Fermín Bohórquez.
O resultado artístico foi magnífico, numa demonstração de poderio, arte, técnica e valor, que haveria de lhe possibilitar cortar seis orelhas e um rabo, e não foram mais troféus porque o presidente da corrida fez ouvidos de mercador aos insistentes pedidos do público (respeitável?!!!) após as lides dos terceiro e quarto toiros.
Segundo o cronista do Mundotoro, “Não há adjectivos. Será a própria História que há-de encontrar o lugar reservado para um rejoneador que escreve o seu nome a letras douradas. Diego Ventura, o número um do rejoneio! Uma peça chave na sua evolução.
Porque é impossível entender este, ignorando o rejoneador de La Puebla del Río. Tarde redonda em Jerez. Seis orelhas e um rabo na sua sétima “encerrona”. O público, que esgotou a lotação da praça, empolgou-se. E a rubrica de duas memoráveis faenas a dois bons toiros de Los Espartales e Fermín Bohórquez. Aula magistral numa tarde de grande variedade. Domínio total. O rejoneio leva escrito o nome de Diego Ventura.”
No quarto toiro da ordem, da ganadaria Torrestrella, Diego Ventura convidou os dois cavaleiros “sobressalientes” a intervirem – o português Duarte Fernandes e o espanhol Martin Ferrer, tendo ambos estado em muito bom nível.
O Forcado Manuel Pinto, que será o próximo Cabo dos Amadores de Alcochete sucedendo a Nuno Santana, pegou, à segunda tentativa, o terceiro toiro da triunfal encerrona de Diego Ventura, da ganadaria Fuente Ymbro, deixando enorme ambiente nesta sua estreia em Jerez.