No passado dia 11 de Novembro, a Escola Portuguesa de Arte Equestre realizou, no Picadeiro Henrique Calado (Belém), uma gala especial que assinalou o dia de S. Martinho e homenageou, simultaneamente, a Feira Nacional do Cavalo que este ano não se realizou devido às restrições impostas pela Covid-19.
A gala, para além da exibição da Escola Portuguesa de Arte Equestre, contou com a participação de quatro cavaleiras da Associação das Amazonas de Portugal: Isabel Palha Figueiredo (presidente da referida associação), Inês Conde, Catarina Oliveira e Sousa e Vanessa Lourenço. Para além destas convidadas, o espectáculo teve, ainda, a participação de António Maria Brito Pais, cavaleiro tauromáquico, Manuel Borba Veiga, cavaleiro de dressage, Gilberto Filipe, cavaleiro tauromáquico e da equitação de trabalho e Mafalda Galiza Mendes, cavaleira de dressage e da equitação de trabalho.
Para evocar estas datas simbólicas, não faltaram as castanhas assadas, servidas no Páteo da Nora antes do espectáculo, numa noite em que a Escola Portuguesa de Arte Equestre, recordando S. Martinho, padroeiro dos cavaleiros, prestou homenagem a todo o universo equestre.
A Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE), actualmente gerida pela Parques de Sintra, Monte da Lua, SA, está sediada nos jardins do Palácio Nacional de Queluz e foi fundada em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tradicional portuguesa.
As suas apresentações ao público, “Manhãs da Arte Equestre” e “Galas mensais”, recuperam a tradição da Real Picaria, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, que usava o Picadeiro Real de Belém, hoje antigo Museu Nacional dos Coches, e recriam a equitação artística, próxima a um bailado equestre, praticada entre o Renascimento e finais do século XVIII nas academias equestres das cortes europeias, montando exclusivamente cavalos lusitanos da Coudelaria de Alter.