A Confraria Gastronómica de Almeirim (CGA) e a Câmara Municipal promovem mais uma vez este ano, de 30 de Agosto a 3 de Setembro, o Festival da Sopa da Pedra.

O grão-confrade da CGA, Luís Manso, garantiu ao ‘Correio do Ribatejo’ que o Festival é “o evento de Almeirim com maior exposição mediática e que acolhe mais público” e que ainda recorda a primeira edição, no ano de 2013, tendo ficado na memória “a adesão de tantos milhares de pessoas que nos visitaram e se reuniram à mesa da Sopa da Pedra desde então”.

Como regista a evolução do certame?

O Festival da Sopa da Pedra tem crescido de ano para ano, sendo já uma referência na região. Temos conseguido aumentar a envolvência dos nossos parceiros e o interesse de mais entidades em estar connosco.

Qual é, no seu entender, a importância deste Festival para Almeirim e para a região?

O Festival é o evento de Almeirim com maior exposição mediática e que acolhe mais público, promovendo a gastronomia e a cultura da região, sendo a Sopa da Pedra de Almeirim o ex-líbris da gastronomia local e que dá o nome ao Festival. Ao nível da região, o Festival da Sopa da Pedra já tem o seu espaço e deixa a sua marca, tendo em 2018 recebido o prémio de melhor evento gastronómico da região de turismo do Alentejo e Ribatejo.

Que expectativas tem para a edição deste ano?

Esperamos que o Festival junte tradições, una povos e seja garantia de uma experiência única para quem nos visita, tendo por certo um saboroso motivo para regressar na próxima edição de 2024.

O que torna a sopa da pedra tão especial?

Podemos falar do seu valor nutricional, de ser um produto que se enquadra na dieta mediterrânea, de ser um prato consumido de Verão e de Inverno, ao almoço e ao jantar, … Mas o que torna a sopa mesmo única é o sorriso de miúdos e graúdos no final da refeição, a recordar a lenda do frade bem-disposto que mendigava os ingredientes da sopa.

Com o que é que o público pode contar nesta iniciativa?

Neste evento o público pode contar com uma diversidade de acções a decorrem no festival: concertos, showcooking, animação, carrocéis, stands de artesanato e empresariais, espaço de apresentação de vinhos, a quermesse gastronómica e, claro, as tasquinhas onde haverá a nossa Sopa da Pedra e outros petiscos.

Qual é a edição do Festival que lhe ficou na memória e porquê?

A primeira edição, no ano de 2013. Isto porque foi o acreditar que a Confraria Gastronómica de Almeirim conseguia organizar um evento gastronómico e com a clareza que só os anos trazem, recordar que muito mais que as dificuldades com que nos deparámos, ficou na memória a adesão de tantos milhares de pessoas que nos visitaram e se reuniram à mesa da Sopa da Pedra desde então.

Qual é o sentimento de esta sopa ter recebido diversos prémios? Como a certificação Especialidade Tradicional Garantida na União Europeia, em 2022 e o Prémio Cinco Estrelas Regiões em 2023.

Em relação à Especialidade Tradicional Garantida não se trata de um prémio, mas sim do resultado de anos a defender os valores e a importância desta sopa na gastronomia portuguesa. O prémio cinco estrelas regiões tem um sabor especial por ter sido atribuído por votação de todos aqueles que já nos visitaram e levaram uma experiência que não esqueceram.

Depois de certificada por Bruxelas como especialidade tradicional, como vê a existência desta versão enlatada de um produto certificado?

A certificação da Sopa da Pedra de Almeirim veio garantir que a sua confecção segue uma receita única, e temos a certeza que os consumidores preferem a sua autenticidade.

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