O Hospital de Santarém terá limitações no bloco de partos e cirurgia traumatológica nos próximos sábado e domingo, por falta de anestesistas, e vai solicitar o reencaminhamento de doentes urgentes para outros hospitais da rede.
O Hospital Distrital de Santarém (HDS) afirma que, apesar de possuir equipas de obstetrícia, de ortopedia e de medicina interna, o facto de estar escalado apenas um anestesista colocará “limitações no acesso ao bloco de partos e à cirurgia traumatológica” nos dias 18 e 19 (sábado e domingo).
Assim, o Hospital de Santarém irá solicitar, nesses dias, ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU)/Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) o reencaminhamento de doentes urgentes para outros hospitais da rede.
“O HDS informa que, nos dias 18 e 19 de Junho, terá necessidade de adaptar a capacidade de resposta no serviço de urgência, de modo a assegurar os melhores cuidados de saúde aos seus utentes”, afirma.
No passado fim de semana, o HDS funcionou com uma equipa de obstetrícia reduzida, tendo solicitado ao CODU/INEM o reencaminhamento de utentes para outros hospitais da rede.
Fonte do HDS disse então que as urgências de obstetrícia não foram encerradas, tendo sido reencaminhadas apenas as utentes transportadas de ambulância.
Já o Centro Hospitalar do Médio Tejo, que integra as unidades de Torres Novas, Tomar e Abrantes (também no distrito de Santarém), disse à Lusa que tem garantidas todas as escalas de obstetrícia/ginecologia durante o mês de Junho, “acomodando férias e períodos de descanso dos profissionais”.
Segundo a fonte, “o CHMT não teve constrangimentos nas suas escalas de GO [Ginecologia/Obstetrícia], tendo assistido nos últimos quatro dias a um total de oito nascimentos na Unidade de Abrantes do CHMT, onde está localizada a maternidade da instituição”.
“O CHMT prestou assistência a uma parturiente transferida de outra unidade hospitalar da região de Lisboa e Vale do Tejo, no cumprimento do virtuoso funcionamento em rede do SNS – Serviço Nacional de Saúde”, acrescentou.
A fonte assegurou que também a Urgência Geral e a Pediátrica não registaram “qualquer situação anómala ou de contingência”.